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Vol. 4 No. 7 (2020): BLACK MIRROR E EDUCAÇÃO

PRÁTICAS CIBERFASCISTAS: É POSSÍVEL PENSAR-FAZER UMA ENGENHARIA REVERSA QUE ROMPA COM O IMPLANTE DESEJANTE FASCISTA?

Submitted
October 24, 2019
Published
2020-05-29

Abstract

The daily practices mediated by digital network technologies have reconfigured culture, giving meaning and shape to cyberculture. We have followed the hate policies that promote (micro) fascist practices, especially those that we practice when we publish and share in online networks, what we call cyberfascism practices: hateful practices against gender, sexuality, race… The goal of this cartographic research is to analyze cyberfascist practices and reflect on the possibilities of a non-fascist life. We start this text using the "Men Against Fire" episode of the "Black Mirror" series as a metaphor for thinking about fascism in our contemporary society. So we mapped digital trails and did theorizations to problematize cyberfascism. As a result of this research, we highlight some cyberfascist practices: the use of false profiles; attacks due to absence of face; network lynching; and fake news to annihilate the other. As a non-fascist way of life, we highlight practices: broadening ethical freedom and respect for others; fight hateful policies; and empower multiple forms of resistance, to produce and give meanings to new contours to daily networked life.

 

References

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