INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NA CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES INDIVIDUAIS E COLETIVAS
uma reflexão sobre gêneros discursivos das ambiências digitais
DOI:
https://doi.org/10.29327.268346.9.22-21Palavras-chave:
redes sociais, gêneros discursivos, ambiências digitais, identidadeResumo
Este artigo reflete como as redes sociais influenciam a construção das identidades individuais e coletivas, com ênfase nos gêneros discursivos digitais. A partir de uma abordagem teórica que inclui Bakhtin (2006), Marcuschi (2008) e outros pensadores, a pesquisa explora formatos como e-mail, podcast e blog funcionam como ferramentas para expressar e construir identidades nas ambiências digitais. Ancoramo-nos na ideia de que os gêneros digitais, por sua natureza multimodal e flexível, refletem e refratam as mudanças culturais e tecnológicas da sociedade, sendo essenciais na organização da comunicação online. Além disso, o artigo discute a relação entre redes sociais, autoimagem e saúde mental, destacando os desafios e efeitos das interações digitais na vida das pessoas. Por fim, a pesquisa enfatiza a importância de um letramento digital crítico, que permita o uso consciente e responsável desses novos gêneros, contribuindo para o fortalecimento das práticas sociais e educacionais no mundo atual.
Downloads
Referências
ANJOS, Alexandre Martins do; SILVA, Glaucia Eunice Gonçalves da. Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDIC) na Educação. Cuiabá: Universidade Federal de Mato Grosso, Secretaria de Tecnologia Educacional, 2018.
ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate (orgs.). Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 10. ed. Joinville: Editora Univille, 2015. 155 p.
AZEVEDO, Cláudia. "Gêneros discursivos digitais e identidade: uma análise das redes sociais." In: Revista Brasileira de Linguística Aplicada. vol. 18, no. 3, 2018, pp. 367-385.
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; VALENTE, José Armando. Tecnologias e currículo: trajetórias convergentes ou divergentes? São Paulo: Paulus, 2011.
APUFSC. UNESCO recomenda proibição global de smartphones nas escolas. Disponível em: https://www.apufsc.org.br/2024/08/19/unesco-recomenda-proibicao-global-de-smartphones-nas-escolas/#:~:text=Um%20relat%C3%B3rio%20da%20ONU%20publicado,excessivo%20de%20smartphones%20nas%20escolas. Acesso em: 28 nov. 2024.
BORGES, Jéssica Sousa; SILVA, Mariana Batista do Nascimento; ÂNGELO, Rogério de Castro. Tecnologias digitais no ensino de línguas: (im)possibilidades em contexto remoto. In: QUEIROZ, Alessandra Ribeiro; RIBAS, Fernanda Costa; SÁ, Lucélia Cristina Brant Mariz; PONTES, Marco Aurélio Costa (orgs.). Tecnologias digitais no ensino e aprendizagem de línguas: reflexões e propostas pedagógicas na e para além da pandemia. São Carlos: Pedro & João Editores, 2022. p. 63 - 86.
BRUNELLI, Priscila Barbosa; AMARAL, Shirlena Campos de Souza; SILVA, Priscila Aparecida Inácio Ferreira. Autoestima alimentada por “likes”: uma análise sobre a influência da indústria cultural na busca pela beleza e o protagonismo da imagem nas redes sociais. Revista Philologus, v. 25, n. 53, p. 226-236, 2019.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 8. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
KALANTZIS, Mary; COPE, Bill; PINHEIRO, Petrilson Alan. Letramentos. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2020.
COPETTI, Aline Vieira Sá; QUIROGA, Carolina Villanova. A influência da mídia nos transtornos alimentares e na autoimagem em adolescentes. Revista de Psicologia da IMED, v. 10, n. 2, p. 161-177, 2018.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 25. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2001.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. p. 7-22.
KELLNER, Douglas. A cultura da mídia. Brasil. São Paulo: Editora. EDUSC, 2017.
INEP. Página do Censo Escolar. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-escolar. Acesso em: 28 nov. 2024.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antonio Carlos (Org.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. 3. ed. São Paulo Cortez, 2012.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008
MOROMIZATO, Maíra Sandes; FERREIRA, Danilo Bastos Bispo; SOUZA, Lucas Santana Marques de; LEITE, Renata Franco; MACEDO, Fernanda Nunes; PIMENTEL, Déborah. O uso de internet e redes sociais e a relação com indícios de ansiedade e depressão em estudantes de medicina. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 41, n. 4, p. 497-504, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/h64tYKYMwXDmMJ7NGpmRjtN/. Acesso em: 17 mar. 2025.
OLIVEIRA, Adalgiza Costa de; VASCONCELOS, Aline Paula Ribeiro. O letramento digital e as metodologias ativas: possibilidades para o ensino de língua materna nas séries iniciais do ensino fundamental. In: Tecnologias digitais no ensino e aprendizagem de línguas: reflexões e propostas pedagógicas na e para além da pandemia. São Carlos: Pedro & João Editores, 2022. p. 111-134.
PINTO, Ana Raquel Almeida. Ansiedade, ansiedade social e autoestima em utilizadores de redes sociais. 2022. 65 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde) — Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, Portugal, 2022. Disponível em: https://recil.ulusofona.pt/bitstream/10437/13005/1/VF_PINTO_Ana_MPCS_2022_1de1.pdf. Acesso em: 17 mar. 2025.
RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet: considerações sobre a sociabilidade online. Porto Alegre: Sulina, 2009.
ROCHA, Wagner dos Santos; COSTA, Julio Cesar Carvalho. A Identidade Cultural e as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação na Educação Brasileira. EaD & Tecnologias Digitais na Educação, v. 12, n. 16, p. 54–66, 2024. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/ead/article/view/18929. Acesso em: 17 mar. 2025.
Rojo, Roxane. Letramentos e multimodalidade. São Paulo: Editora 34, 2012.
ROSA, Anderson da Silva et al. Conversando sobre saúde mental e emocional na escola [livro eletrônico]. São Paulo: [s.n.], 2021.
SANTAELLA, Lucia. Redes Sociais Digitais: A Cognição Conectiva do Twitter. São Paulo: Paulus, 2013.
SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço: perfil cognitivo. Brasil. São Paulo: Paulus, 2017.
SANTOS, Ana Cecília Fernandez dos; ARANTES, Kássia Gonçalves; PONTES, Marco Aurélio Costa; PEIXOTO, Isabella Beatriz. A plataforma Liveworksheets como um espaço colaborativo de autoria docente no contexto remoto de ensino de línguas. In: QUEIROZ, Alessandra Ribeiro; RIBAS, Fernanda Costa; SÁ, Lucélia Cristina Brant Mariz; PONTES, Marco Aurélio Costa (Orgs.). Tecnologias digitais no ensino e aprendizagem de línguas: reflexões e propostas pedagógicas na e para além da pandemia. São Carlos: Pedro & João Editores, 2022. p. 37-63. 236 p.
SILVA, Christiane Souza dos. Uma proposta de categorias para a análise de conteúdo dos debates eleitorais. Temática, Brasil. São Paulo, volume. 13, n. 3, p. 125-141, mar. 2017.
SOUSA, Jorge Pedro. Comunicação, comunidades, sociedade e cultura. In: Pesquisa da Comunicação e dos Media. 2. ed. rev. ampl. Porto: Ed. da Universidade Fernando Pessoa, 2019.
UCHÔA, José Mauro Souza. O gênero podcast educacional: descrição do conteúdo temático, estilo e construção composicional. 2010. 111 f. Dissertação (Mestrado em Letras: Linguagens e Identidades) — Universidade Federal do Acre, Rio Branco, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/anthesis/article/view/2964. Acesso em: 17 mar. 2025.
UCHÔA, José Mauro Souza. Revisitando o conceito de podcast educacional como gênero do discurso. Revista Anthesis, v. 7, n. 13, p. 83-99, jan.-jun. 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Communitas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, resguardando-se os direitos de primeira publicação para a Revista Communitas. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.