Doutora pelo Programa de Ciências Humanas - Educação da PUC-Rio. Foi Bolsista - aluna nota 10 da FAPERJ (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) a partir de agosto de 2016 e Bolsista CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) entre março de 2015 e julho de 2016. Integrante do Grupo de Pesquisa Educação e Mídias (GRUPEM) da PUC-Rio, coordenado pela Profª. Drª. Rosália Duarte. Possui graduação em Letras Licenciatura pela Universidade Federal de Viçosa (1999) e Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2005). Foi Analista de Formação em EaD no Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), trabalhando como suporte de orientação institucional do mestrado profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública de outubro de 2011 a maio de 2015. Tem experiência no Ensino de Língua Portuguesa e na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Mídias e Educação, Identidade, Educação a Distância, Comunicação e Expressão, Língua Portuguesa, Literatura Infantil.
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Doutoranda em Educação na PUC-Rio, na linha de Linguagens, Mídias e Educação. Bolsista Capes. Mestra em Educação pela Unirio. Áreas de interesse: cinema e educação, produção audiovisual, mídia e educação, cineclube e cineclubismo, educação não formal.
O artigo discute, sob a perspectiva dos estudos de gênero, a representação das personagens femininas nos filmes mais vistos pelo público brasileiro. Dos 20 filmes mais vistos nas salas de cinema do Brasil em 2015, foram selecionados aqueles cujas protagonistas são mulheres: Cinquenta tons de Cinza, Cinderela e Loucas pra casar. Após uma análise sobre a pouca representatividade feminina nos filmes com maior bilheteria, reflete-se sobre o espaço destinado às personagens femininas no cinema, a temática desses filmes, e discute-se de que maneira a mulher está sendo representada nas poucas vezes que aparece como protagonista, embasando-se, para tanto, em um levantamento e análise das falas de 2 mil roteiros de filmes norte-americanos. Como referencial teórico, optou-se pelos estudos de Guacira Lopes Louro para discutir as questões de gênero e cinema, e de Elizabeth Ellsworth para tratar de cinema e endereçamento. Como metodologia de análise dos filmes, o estudo descreve as atitudes das personagens principais, observando seus comportamentos e escolhas, com base naquilo que representam enquanto protagonistas dos filmes, além de aspectos qualitativos de suas falas, tendo por base o Teste Bechdel. Como resultados das análises, aponta-se a limitação deste teste, destacando que a mulher continua sendo apresentada nos filmes como: submissa e interessada em fazer um casamento vantajoso.
Referências
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