Possui graduação em Ciências Sociais, Bacharelado e Licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1985), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (1995) e doutorado em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (2012). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA).
Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria (1986), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (1990) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1995). Realizou o Pós-Doutorado na Faculdade de Ciências da Educação da Universidade de Buenos Aires, Argentina (2007). Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Imaginário Social (GEPEIS), criado em 1993 e consolidado no CNPq. Realiza junto com o Grupo GEPEIS projetos de formação cultural no âmbito da UFSM e fora dela : Ouvindo Coisas: outras formas de estar juntos e Cirandas do Imaginário. Foi bolsista de Produtividade em Pesquisa no CNPq até 2012. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSM de 1998 até 2001. Professora Titular do Departamento de Fundamentos da Educação do Centro de Educação da UFSM, desde 1997.
O objetivo deste texto é descrever como as questões de gênero e sexualidade apresentam-se nas políticas de formação de professores(as) por intermédio do método documental. Percebe-se que discursos de ódio em relação às diversidades de gênero e sexual expressam-se abertamente em debates públicos e nas redes sociais, contribuindo com o aumento do preconceito e da discriminação contra os que escapam aos padrões heteronormativos e binários de gênero e sexualidade. Observou-se que a política nacional da formação docente materializada na Resolução nº 2 de 2015 repercute localmente nos currículos dos cursos de licenciatura que incorporam a discussão da diversidade de gênero e sexo nas suas propostas formativas. Nas matrizes curriculares das licenciaturas da universidade em estudo, constatou-se que de 2017 para 2020 o número de cursos de formação inicial de professores que possuíam disciplinas que abordassem a temática da diversidade de gênero e sexualidade em seu currículo aumentou significativamente. Aposta-se que a incorporação do debate sobre as diversidades na formação docente possa contribuir para a ampliação de imaginários e de repertórios biográficos na construção de uma sociedade democrática.
Referências
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