O presente artigo propõe discutir a formação continuada de professores como potente espaçotempo de (des)formação, superando a imposição de modelos homogeneizantes para a construção de práticas autônomas e autorais a partir do vividopartilhado nos encontros entendidos como “de formação” de professores. Tem como objetivo buscar outrosnovos sentidos e significados da participação docente no contexto dos programas nacionais de formação continuada a partir das narrativas de um grupo de professores da rede pública da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro que, por três anos, participaram dos encontros de formação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). A abordagem epistemológica teóricometodológica inscreve-se nas pesquisas nos/dos/com os cotidianos (ALVES, 2003). Conclui-se que é preciso ampliar a compreensão sobre os significados que os professores-cursistas dão ao que vivem/sentem/fazem nas formações continuadas como espaçotempo para (re)viver suas experienciaspráticas, expandindo processos de aprenderensinar.
Palavras-chave: Currículo, Narrativas, Formação de professores