Víctor Jara y la representación del trabajo y del socialismo en "El Arado"

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29327/210932.10.1-9

Palabras clave:

Nueva Canción Chilena, Música, Historia, Decolonialidad

Resumen

Neste artigo pretendemos mostrar como, na canção “El Arado” (1965), composta pelo músico chileno Víctor Jara (1932-1973), o compositor combina letra, melodia e harmonia para representar o trabalho do trabalhador rural, bem como sua esperança diante das possibilidades de mudança. Como referências, utilizamos a Teoria Decolonial e o Modelo Tripartite de Semiologia Musical. Com a análise, percebemos que, nessa canção, Jara não só combina elementos musicais e expressivos de forma a representar tanto o trabalho braçal repetitivo e os elementos do ambiente que circunda o eu-poético, mas também a esperança do trabalhador frente à opção trazida pelo socialismo, colocando em relevância a música como forma de luta política e revolucionária.

Biografía del autor/a

Letícia Porto Ribeiro, Universidade Federal do Acre, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, Acre-Brasil

Doutoranda no curso de Letras: Linguagem e Identidade na Universidade Federal do Acre (Ufac), mestra pela mesma instituição. Graduada em História pela UnB e em Música pela Unicamp. Atua como violoncelista junto ao Quarteto de Cordas da Ufac, tendo participado de diversos projetos de extensão.

Marcello Messina, Southern Federal University, Rostov Oblast-Rússia

Trabalha na Rússia como pesquisador-chefe da Universidade Federal do Sul (SFEDU). Atua também no Brasil como professor do quadro permanente do PPGM/UFPB e do PPGLI/UFAC, tendo já trabalhado na Macquarie University (Sydney), na University of Leeds e na Leeds Beckett University.

Citas

ACEVEDO, Cláudio; et. al. (org.) Victor Jara: Obra Musical Completa. Santiago: Fundación Víctor Jara, s/d.

ALVES, Maria Thereza. Canibalismo no Brasil desde 1500. Muiraquitã – Revista de Letras e Humanidades, vol. 6, n. 1, 2018, p. 26-40

BANDEIRA, Luiz Alberto Moniz. Fórmula Para o Caos: a Derrubada de Salvador Allende (1970-1973). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

CIENFUENTES, M. V. Tradición y renovación en la creación, el canto y la guitarra de Víctor Jara. In: KARMIN, E. e FARÍAS, M (comp.). Palimpsestos Sonoros: Reflexiones sobre la Nueva Canción Chilena. Santiago de Chile: Ceibo Ediciones, 2014, p. 43 – 61.

DUSSEL, Enrique. 1492: O encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Tradução: Jaime A. Clasen. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1993.

EMMANUEL, Arghiri. Unequal exchange: A study of the imperialism of trade. Londres: Monthly Review Press, 1972.

GRAMSCI, Antonio. La Questione Meridionale. (F. De Felice, & V. Parlato, Orgs.) Roma: Editori Riuniti, 1966.

GRAMSCI, Antonio. Selections from the Prison Notebooks. (Q. Hoare, & G. Nowell Smith, Eds.) Londres: Lawrence and Wishart, 1971.

HALL, Stuart. Da diáspora: Identidades e mediações culturais. Org. Liv Sovik; Tradução: Adelaine La Guardia Resende… [ed al]. Belo Horizonte: Editora UFMG; Brasília: Representação da Unesco no Brasil, 2003.

HARTLYN, Jonathan; VALENZUELA, Arturo. A Democracia na América Latina após 1930. In: BETHELL, Leslie. (Org.) América Latina após 1930: Estado e Política. História da América Latina, vol 7. Tradução: Antonio de Pádua Danesi.São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009, pp. 127 – 196.

JARA, Joan. Canção Inacabada: a vida e a obra de Víctor Jara. Rio de Janeiro: Record, 1998.

JEDLICKI, Claudio. Unequal exchange. The Jus Semper Global Alliance, 2007.

KÓSICHEV, Leonard. La guitarra y el poncho de Víctor Jara. Tradução de Isabel Pozo Sandoval. Moscou: Editorial Progresso, 1990.

MIGNOLO, Walter. The Idea of Latin America. Kindle Edition. USA; Oxford, UK; Victoria, Australia: Blackwell Publishing Malden, 2005.

_______ . Epistemic Disobedience, Independent Thought and De-Colonial Freedom. In Theory, Culture & Society. Los Angeles, London, New Delhi, and Singapore: SAGE, Vol. 26 (7–8), pp. 1–23, 2009.

NATTIEZ, Jean Jacques. O modelo tripartite de semiologia musical: o exemplo de La Cathédrale Engloutie, de Debussy. Tradução: Luis Paulo Sampaio. Debates – Caderno de Pós-Graduação em Música, n. 6. Unirio: Rio de Janeiro, 2002. Issn: 2359-1056.

PINHEIRO, Letícia. O Brasil no Mundo. In GOMES, Angela de Castro (coord.). Olhando para Dentro: 1930 – 1964. História do Brasil Nação: 1808 – 2010, vol. 4. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005. Disponível em: <https://bit.ly/2zLa23c> Acessado em 28/12/2017.

SCHMIEDECKE, Natália A. Não há Revolução sem canções. São Paulo: Alameda Editorial, 2015.

SIMÕES, Sílvia. Canto que ha sido valiente siempre será Canción Nueva: o cancioneiro de Víctor Jara e o golpe civil-militar no Chile. Dissertação de Mestrado. UFRS, Porto Alegre: 2011.

ZITARA, Nicola. Il proletariato esterno: Mezzogiorno d'Italia e le sue classi. Jaca Book, Milano, 1973.

Letra:

JARA, Víctor. El arado. Disponível em: https://bit.ly/2T5NoM1. Acesso em 19/04/2018.

Películas:

VICTOR Jara. Direção e Produção: César Cefferino Pitta. Panamericana Televison, 1973, 62 min. Disponível em < https://bit.ly/2VpCXj4 > Acesso em 10/01/2018

Publicado

2022-07-28

Cómo citar

Ribeiro, L. P. ., & Messina, M. (2022). Víctor Jara y la representación del trabajo y del socialismo en &quot;El Arado&quot;. Muiraquitã: Revista De Letras E Humanidades, 10(1). https://doi.org/10.29327/210932.10.1-9

Artículos más leídos del mismo autor/a