Violência e resistência na narrativa de mulheres argentinas
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.9.2-20Palavras-chave:
Ditadura militar, Argentina, Literatura FemininaResumo
O objetivo deste artigo é refletir a partir de narrativas de duas mulheres argentinas: Liliana Heker, por meio de seu romance El fin de la historia (1996) e Norma Morandini, por intermédio de seu livro documentário El harén. Los árabes y el poder político en la Argentina (1998). Cada uma, a partir de sua experiência pessoal e das especificidades de sua escrita, me ajudam a comprovar que a literatura argentina sempre esteve comprometida com questões históricas, observando-se, em particular, a década de noventa do século passado, quando aquele país recém saía de sua ditadura militar (1974-1983). Ainda que as duas obras abordem contextos diferentes com relação à ditadura militar, as narrativas ressaltam a violência e as formas de resistência dos argentinos finisseculares.
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