Muiraquitã: Revista de Letras e Humanidades
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<p>Muiraquitã - Revista de Letras e Humanidades é um periódico eletrônico, semestral, editado sob a responsabilidade do Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagem e Identidade (PPGLI) da Universidade Federal do Acre – (UFAC), Brasil, sem fins lucrativos, de acesso aberto e gratuito (Open Access), com o objetivo de propiciar o intercâmbio, circulação e difusão de estudos e pesquisas nas áreas de Linguística e Literatura, Artes, Ciências Humanas e Sociais. </p> <p>Na última avaliação quadrienal da CAPES, o periódico passou de B4 para A4 (2019-2022)</p> <p>O periódico passou a ser eletrônico a partir do ano de 2015, com a atribuição do ISSN 2525-5924. Anteriormente, a revista possuía outro registro devido ao suporte impresso: 1807-1856. </p> <p>A Revista Muiraquitã em sua versão eletrônica está registrada com o DOI: <a href="https://doi.org/10.29327/210932">https://doi.org/10.29327/210932</a></p>Nepan Editorapt-BRMuiraquitã: Revista de Letras e Humanidades1807-1856Construção de saberes sobre a performance no Santo Daime
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<p><span style="font-weight: 400;">Clemilson Dantas é puxador/violonista</span><span style="font-weight: 400;"> no Santo Daime há mais de 20 anos e embora a sua atuação não se dê territorialmente nos lócus da matriz da cultura daimista (Acre), sua performance pode ser vista como um bom exemplo de recorte para um caminho investigativo na dimensão criativa/diversa existente no âmbito da performance violonística do Santo Daime. Detentor de uma técnica violonística versátil e potencialmente consciente, o músico imprime uma dinâmica ímpar nos rituais com o seu violão, de maneira que o distingue do estilo tradicional</span><span style="font-weight: 400;"> d</span><span style="font-weight: 400;">e execução dos hinos ligados a linha da ICEFLU/Mapiá (Padrinho Sebastião). Acionando diversos mecanismos interpretativos que correspondem de maneira eficaz a uma “modelagem na experiência-ritual”, o músico mescla/une acompanhamento rítmico-harmônico e melodia em sua execução. Sua performance é assimilada de forma indireta por demais músicos na região (Paraíba), refletindo também uma dimensão pedagógica na sua atuação como músico daimista.</span></p> <p><a href="https://periodicos.ufac.br/index.php/mui/workflow/index/7598/5/#_ftnref1" name="_ftn1"></a></p>Pablo César Silva
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-27O belo caminhar dos Guarani
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<p><span style="font-weight: 400;">Conhecer o pensamento, a língua e a cosmovisão dos povos indígenas são de suma importância em nossa sociedade cada dia mais globalizante. Nessa ocasião trazemos uma entrevista com Miguel Jorge Martins da Silva, nome na língua do colonizador e Tataendy na língua indígena Guarani. O objetivo desta entrevista foi conhecer a filosofia do bem viver contida no </span><em><span style="font-weight: 400;">nhandereko</span></em><span style="font-weight: 400;"> (o jeito de ser e viver em total plenitude) do povo Guarani. Os Guarani estão atualmente estabelecidos em quatro países da América do Sul: Brasil, Paraguai, Bolívia e Argentina. Os Guarani no Brasil, hoje, constituem o maior povo indígena do país (Survival, s/d). Antes da chegada dos colonizadores espanhóis e portugueses, segundo Melià (1991), o território Guarani cobria um vasto território que ia da costa atlântica ao sul de São Vicente, no Brasil, até a margem direita do rio Paraguai, e do sul do rio Paranapanema e do grande Pantanal até as Ilhas do delta próximo a Buenos Aires. Porém, nas palavras de nosso entrevistado, o povo Guarani é conhecido como um povo caminhador que transita desde o Sul do continente, do extremo Sul da América, até ao mar do Caribe, acima da Venezuela, perto do México. Esta entrevista foi realizada em duas etapas sob a supervisão, coordenação e revisão do meu orientador, Francisco Bento da Silva.</span></p>Julia Judith Quispe Supo Francisco Bento da Silva
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-28Um mosaico amazônico
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Mário André Coelho da Silva
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-29Museus universitários, academia e sociedade
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Lívia Morais Nóbrega
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-2Patrimônio universitário e a pesquisa científica
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<p><span style="font-weight: 400;">O objetivo do artigo proposto é caracterizar três coleções que compõem o Patrimônio Cultural da </span><span style="font-weight: 400;">Ciência e Tecnologia</span><span style="font-weight: 400;"> (PCC&T) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), com ênfase em uma análise síntese sobre os valores e significados dessas coleções para a produção científica. Para o desenvolvimento, serão apresentadas considerações acerca do PCC&T, dos desafios em reconhecer o patrimônio universitário no ambiente acadêmico, da caracterização das referidas coleções e um levantamento em bases de dados. O foco está nos modelos de apropriação do PCC&T para a produção e reprodução do conhecimento, a partir das atividades de investigação e exploração realizadas pelos docentes e pesquisadores. Por meio do levantamento em bases de dados, o artigo busca quantificar as coleções e como seus formatos estão contemplados nas pesquisas. São análises importantes e inerentes ao campo acadêmico e científico e que podem justificar e viabilizar políticas mais eficientes para o desempenho da instituição universitária em seu compromisso com a ciência e a tecnologia, representada em seu patrimônio cultural.</span></p>Edson Fialho de RezendeLeandro Benedini Brusadin
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-3Patrimônio, coleções, acervos e museus universitários
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<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo faz parte de uma investigação maior intitulada </span><em><span style="font-weight: 400;">Uma proposta de organização para o acervo artístico do Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo </span></em><span style="font-weight: 400;">e busca abordar e diferenciar os aspectos que envolvem os termos patrimônio, coleção, acervo e museu pensando na dinâmica das universidades. Existe alguma particularidade para a Museologia no ensino superior? Para isso, explana-se, a partir de uma pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa, o entendimento e a abrangência das quatro palavras por meio da discussão de diferentes autores, tanto brasileiros quanto internacionais, que se debruçam sobre a temática, sendo perceptível a prevalência entre eles do tripé acadêmico, de ensino, extensão e pesquisa. Ao fim, é possível apresentar iniciativas isoladas e em rede de profissionais universitários, que visam robustecer o cenário, todavia percebe-se que as práticas cotidianas se mantêm distanciadas das teorias cada vez mais sofisticadas, demonstrando a necessidade de desenvolvimento de políticas de gerenciamento e de sensibilização da comunidade acadêmica para valorizarem seus bens culturais e os detentores de memória coletiva.</span></p>Aline Cristina Gomes Ramos
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-4A coleção de patrimônio natural da Universidade Federal do Pará
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<p><span style="font-weight: 400;">O artigo apresenta um estudo sobre o projeto de extensão "Recriando o passado através de Moluscos fósseis", vinculado à Universidade Federal do Pará (UFPA). O objetivo foi caracterizar as ações e abordagens comunicacionais promovidas pela Coleção de Patrimônio Natural e pela equipe interdisciplinar do Laboratório de Conservação Preventiva de Patrimônio Móvel da UFPA. Para isso, utilizamos uma abordagem descritiva para analisar experiências relacionadas à curadoria e extroversão dos moluscos fósseis, em vista de promover a reflexão sobre nossa relação com a natureza e o meio ambiente na Amazônia. A metodologia incluiu a descrição de conjuntos didáticos, eventos de divulgação científica e observações sobre as interações do público. Os resultados indicaram alta interação e troca de experiências, destacando o potencial do projeto para fomentar a Educação Ambiental e a conscientização sobre a preservação do patrimônio natural. O projeto não apenas protegeu fisicamente os objetos, mas também criou um espaço para o entendimento, fortalecendo o senso de pertencimento e responsabilidade da comunidade. Concluímos que a abordagem inclusiva é essencial para o desenvolvimento de uma consciência ecológica e a Educação Ambiental.</span></p>Bruna Maria Araújo de Melo MaranhãoBarbara Alves Sepulvreda
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-5Entre Tarsila do Amaral, Rosana Paulino e Sidney Amaral
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<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo foca 5 obras da nova exposição de longa-duração do MAC-USP, </span><em><span style="font-weight: 400;">Tempos Fraturados</span></em><span style="font-weight: 400;">, observando como um acervo já formado pôde ser retrabalhado propondo novas leituras de caráter social/artístico/racial e político a partir das mesmas obras. São elas: </span><em><span style="font-weight: 400;">A Negra</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Tarsila do Amaral, </span><em><span style="font-weight: 400;">Assentamento</span></em><span style="font-weight: 400;"> 2 e 3, de Rosana Paulino e </span><em><span style="font-weight: 400;">Meu coração brasileiro</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">Canto para Ogum</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Sidney Amaral. Basear-nos-emos nos estudos sobre exposições que as leem como discursos construídos de forma multifacetada, ampliando as significações possíveis das obras expostas. Partiremos do texto de Ulpiano de Menezes </span><em><span style="font-weight: 400;">Do teatro da memória ao laboratório da História: a exposição museológica e o conhecimento histórico</span></em><span style="font-weight: 400;">, observando a potencialidade da exposição museal como um lugar privilegiado para a leitura crítica do mundo, não um repositório de artefatos. Ademais, tratando-se de um museu de arte, seu acervo tem um valor maior que o documental, já que as obras perfazem seu significado junto ao receptor, conforme assevera Umberto Eco em </span><em><span style="font-weight: 400;">Obra Aberta</span></em><span style="font-weight: 400;">. Outro texto utilizado na leitura da exposição é </span><em><span style="font-weight: 400;">Passados presentes: mídia, política, amnésia</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Andreas Huyssen, que destaca a memória como fixação do mundo contemporâneo. O autor parte da premissa de que houve uma mudança de paradigma nos anos recentes: a “emergência da memória como uma das preocupações culturais e políticas centrais das sociedades ocidentais”, caracterizando uma “volta ao passado”, o que perpassa necessariamente os discursos decoloniais que contrariam visões da modernidade dos séculos XIX e XX e do primeiro modernismo.</span></p>Rodrigo Vicente Rodrigues
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-6Acessibilidade para pessoas com deficiência
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<p><span style="font-weight: 400;">Esta pesquisa qualitativa de caráter descritivo tem como objetivo discutir a acessibilidade nos museus e centros de ciência universitários no Brasil. A coleta de dados foi realizada a partir de uma análise documental, dividida em duas fases. A primeira visou o levantamento dos museus universitários de temática científica no país. A segunda fase teve como objetivo entender como se dá o potencial de acessibilidade nesses museus. Para isso, cruzamos os dados obtidos na primeira fase com os museus listados em dois documentos: Guias</span><em><span style="font-weight: 400;"> de Museus e Centros de Ciências Acessíveis da América Latina e Caribe</span></em><span style="font-weight: 400;"> de 2017 e </span><em><span style="font-weight: 400;">Guia de Centros e Museus de Ciências da América Latina e Caribe</span></em><span style="font-weight: 400;"> de 2023. Encontramos nesses documentos 317 museus e centros de ciências universitários com uma concentração no eixo sul-sudeste. Oitenta e seis deles estão listados nos dois Guias e a maioria é de universidades públicas federais. Constatamos que a acessibilidade física é a mais presente nesses espaços e há pouca expressão das acessibilidades atitudinais e comunicacionais. Frente aos resultados, compreendemos que, mesmo os museus universitários tendo possibilidade de ter acessibilidade e inclusão por estarem no âmbito acadêmico que possuem legislação específica para essa questão, apresentam limitações similares a outros espaços científicos-culturais.</span></p>Ana Carolina Alves VicenteJessica Norberto Rocha RochaKarlla Kamylla Passos dos Santos
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-7Acessibilidade para pessoas com deficiência visual em museus virtuais brasileiros
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<p><span style="font-weight: 400;">A partir das dificuldades encontradas em ambientes expositivos físicos museológicos por pessoas com deficiências visuais, tais como mobilidade espacial e a dificuldade de percepção das obras expostas, o espaço digital se torna uma possibilidade real de acesso às diversas exposições realizadas pelos museus. No processo de estudar a capacidade dos museus terem uma acessibilidade adequada para atender as necessidades das pessoas com deficiência visual em ambientes digitais, viu-se mandatório entender em qual estágio relativamente a este processo os museus brasileiros se encontram. Este estudo visa trazer dados quantitativos e qualitativos que permitam avaliar esse estado de acessibilidade dos sítios museais digitais nacionais, o que possibilitará entender de uma forma mais assertiva os caminhos que podem ser adotados para uma melhor adequação à atual legislação brasileira de acessibilidade em ambientes digitais, fazendo com que as pessoas com deficiência visual participem da exposição museal, se não exatamente com a mesma experiência que uma pessoa vidente, mas com similaridades de sensações e percepções das obras expostas.</span></p>Leonardo Eloi Soares de CarvalhoHugo Alexandre Dantas do NascimentoVânia Dolores Estevam de Oliveira
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-8Educação museal online na prática
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<p><span style="font-weight: 400;">O Núcleo de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia (NOAP/UFBA) é um museu de ciências, universitário e itinerante, que dialoga sobre Animais Peçonhentos para um público diverso. Esta pesquisa trata da reflexão sobre a experiência de duas atividades de Educação Museal Online (EMO) conduzidas nas plataformas digitais do NOAP/UFBA em 2022, no âmbito do Setor Educativo, em parceria com duas turmas do componente curricular extensionista da UFBA, ACCS-BIOA82 – Programa Social de Educação, Vocação e Divulgação Científica. Objetivamos compreender “se” e/ou “como” estabeleceram-se relações de ensino e didática nas Exposições Museais Online Educativas (EMOE) do museu. Utilizou-se os pressupostos metodológicos da EMO e das EMOE sobre animais peçonhentos foram construídas 2 Exposições Museais Online Educativas intituladas </span><em><span style="font-weight: 400;">Ninho das Cobras35 </span></em><span style="font-weight: 400;">– em homenagem aos 35 anos do NOAP/UFBA, realizadas durante a 20ª Semana Nacional de Museus e a 16ª Primavera dos Museus em 2022. Duas equipes diversas que trabalharam em 2022.1/n=25 e 2022.2/n=30 construíram, ao todo, 66 produtos digitais: 30 cards, 18 short-vídeos de divulgação, 9 vídeos, 8 episódios do Podcast Língua de Cobra e 1 Live,. Concluímos que foi possível construir e desenvolver duas exposições educativas, a partir de princípios educomunicativos (EMO/EMOE) duas Exposições Museais Online Educativas, desde que haja planejamento, formação teórico-prática dos envolvidos e interdisciplinaridade. Para experiências futuras, é importante que a ambiência conversacional entre o mediador e o público seja incentivada. </span></p>Rejâne Maria Lira-da-SilvaMarglyn Anne Santana de OliveiraMariana Rodrigues Sebastião
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-9Museu casa do sertão UEFS
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<p><span style="font-weight: 400;">O território conhecido por Portal do Sertão localiza-se numa transição entre zona da mata e o sertão baiano, nela se congregam riquezas e diversidades, advindas do encontro de pessoas e histórias representativas do imaginário sobre “o ser sertanejo”, refletindo numa cena cultural multifacetada em que há iniciativas individuais, comunitárias e de equipamentos públicos como centros culturais, museus e espaços que se destinam a atender as demandas por formação, cultura, lazer e patrimônio. A presente proposta de abordagem qualitativa, visa analisar num panorama reflexivo, fatos, referenciais e personalidades que perpassam a cena patrimonial feirense, focalizando o Museu Casa do Sertão da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Entre os seus resultados consta a percepção deste enquanto espaço multirreferencial de aprendizagem e difusão da estética e da cultura sertaneja. A proposta apresenta ainda uma abordagem conceitual sobre memória na ótica de pensadores como </span><span style="font-weight: 400;">Aleida Assman e seu viés de memória cultural e o de lugar de memória por Pierre Nora, dentre outros que se vinculam a leitura da idealização dos espaços museais feirenses e pela própria consolidação da cidade progressista e civilizada, um passeio pela história local em momentos como o movimento modernista e a ditadura militar.</span></p>Cristiano Silva Cardoso
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-10As mídias sociais do Museu Amazônico da Universidade Federal do Amazonas como instrumentos de educação não-formal
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<p><span style="font-weight: 400;">A educação permeia diversos ambientes sociais e pode acontecer das mais variadas formas. Um dos espaços institucionalizados de educação não-formal onde é possível vivenciar práticas educativas é o museu. O Museu Amazônico, órgão suplementar da Universidade Federal do Amazonas, tem por objetivo investigar e difundir acervos e informações acerca da região Amazônica por meio de exposições e variadas atividades educativo-culturais. Está presente nas principais mídias sociais, como </span><em><span style="font-weight: 400;">Facebook, Instagram e X</span></em><span style="font-weight: 400;"> (antigo </span><em><span style="font-weight: 400;">Twitter</span></em><span style="font-weight: 400;">), além de um canal no </span><em><span style="font-weight: 400;">Youtube</span></em><span style="font-weight: 400;">. O intuito deste artigo é analisar como as mídias sociais digitais do Museu Amazônico podem contribuir para a educação não-formal de seu público, por meio das postagens feitas nas principais mídias sociais usadas pelo órgão - Facebook e Instagram. Buscou-se apresentar as mídias sociais distantes de seu uso comercial, como instrumentos a serviço da educação e da divulgação da arte, da história, do conhecimento. Para além de apenas comunicar, também podem ser caminhos e possibilidades de educadores para alcançar seu objetivo de dialogar com os educandos.</span></p>Maria Carolina Malta LemosJulio Eduardo Ornelas Silva
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-11Materioteca
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<p><span style="font-weight: 400;">Museus universitários são espaços culturais vinculados a instituições de ensino superior, desenvolvem projetos de ensino, pesquisa e extensão, através de referências científicas e um acervo sobre determinada coleção. A Materioteca UEPA é um acervo físico de materiais, com objetivo de oferecer informações técnicas sobre materiais e processos produtivos amazônicos, através da interação tátil, visual e difusão do conhecimento científico. O presente artigo apresenta as iniciativas do espaço e tem como objetivo analisar as suas contribuições como um museu universitário. A pesquisa é classificada como documental e segue uma análise de dados com caráter qualitativo, através da interpretação dos resultados e pressupostos teóricos levantados na investigação. Observou-se como principal resultado a contribuição do espaço para investigações e atividades com abordagens participativas, direcionadas ao desenvolvimento sustentável, as quais visam fortalecer o espaço como ferramenta para diferentes processos de ensino e aprendizagem.</span></p>Lauro Arthur Farias Paiva CohenNubia Suely Silva Santos
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-12 Línguas que viajam
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<p><span style="font-weight: 400;">Em diálogo direto com questões voltadas para a compreensão das dimensões linguísticas presentes em torno dos realinhamentos planetários, sociais, ecológicos, econômicos, políticos e imaginários impulsionados pela globalização contemporânea, o presente artigo está focado no diálogo sobre o papel e a importância da linguagem para a definição e mesmo determinação dos processos e transformações operadas por essa globalização, principalmente, levando em consideração a necessidade de inserir a língua no centro desse debate, como importante categoria de análise para a reflexão sobre a dinâmica das transformações em curso.</span></p>Mary Louise Pratt
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-13Manifestaciones del trauma en Mandíbula, de Mónica Ojeda
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<p><span style="font-weight: 400;">Este artículo analiza las manifestaciones del trauma en la novela </span><em><span style="font-weight: 400;">Mandíbula</span></em><span style="font-weight: 400;"> (2018), de la escritora ecuatoriana Mónica Ojeda, utilizando la teoría sobre el trauma en la literatura (Literary Trauma Theory) como marco teórico. Se examina cómo la obra va más allá de la dicotomía tradicional entre narrar o no el evento traumático, proponiendo un espectro más amplio de tipos y manifestaciones del trauma. A través de las voces de los personajes, </span><em><span style="font-weight: 400;">Mandíbula</span></em><span style="font-weight: 400;"> expone las dinámicas entre la memoria, el lenguaje, el cuerpo y la mente en el manejo y asimilación de las experiencias traumáticas. Asimismo, se explora el papel de la violencia y el miedo como hilo conductor de la historia, revelando cómo el trauma individual y colectivo determina relaciones familiares conflictivas y violentas. Con todo, el análisis destaca que las representaciones literarias del trauma psicológico en </span><em><span style="font-weight: 400;">Mandíbula</span></em><span style="font-weight: 400;"> son variables, simbólicamente ricas y contradictorias, lo que invita a replantear y ampliar las aproximaciones críticas al trauma en la literatura latinoamericana contemporánea.</span></p>Adolfo Licoa
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-14Para cada silêncio traumático, a poesia de uma canção
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<p><span style="font-weight: 400;">No filme </span><em><span style="font-weight: 400;">La mala educación </span></em><span style="font-weight: 400;">(2004), de Pedro Almodóvar, um importante personagem é o diretor de cinema Enrique Goded que, no início do enredo, planejando uma adaptação fílmica, inicia a leitura do conto </span><em><span style="font-weight: 400;">La Visita, </span></em><span style="font-weight: 400;">escrito por seu amigo de infância Ignácio. Imediatamente aparecem, em uma prévia, as cenas de seu futuro filme, dentre as quais a performance da canção </span><em><span style="font-weight: 400;">Moon River, </span></em><span style="font-weight: 400;">de Mancini e Mercer, como adaptação da narrativa de um estupro sofrido por Ignácio quando criança. A canção foi originalmente performada por Audrey Hepburn no filme </span><em><span style="font-weight: 400;">Breakfast at Tiffany’s </span></em><span style="font-weight: 400;">(1961), de Blake Edwards, e reaparece no filme espanhol com uma nova letra. Tendo quatro versões da canção – a saber, a versão em língua inglesa e a em língua espanhola fora da encenação, a versão performada no filme espanhol e a performada no filme da década de 1960 – os objetivos deste texto são: analisar a escolha de </span><em><span style="font-weight: 400;">Moon River</span></em><span style="font-weight: 400;"> para substituir a dramatização de um estupro e analisar como as performances nos dois filmes trazem significados distintos entre si e distintos também da performance da canção fora de uma cena cinematográfica. A metodologia empregada foi a análise das letras das canções; a princípio, isoladamente, e, em seguida, em uma tabela com as imagens de cada um dos filmes. Para isso, foram utilizados: os conceitos de canção de Luiz Tatit e Evandro Botti de Cerqueira, o conceito de performance de Ruth Finegan e, também, as associações entre poesia e imagem por Coleridge, Shelley e I.A. Richards. </span></p>Hêmille Raquel Santos Perdigão
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-15O corpo grave da tradução
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<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo apresenta uma leitura cultural-comparatista entre a versão em língua portuguesa do romance </span><em><span style="font-weight: 400;">Interview with the Vampire (1976)</span></em><span style="font-weight: 400;">, traduzido por Clarice Lispector no mesmo ano, e o volume de contos </span><em><span style="font-weight: 400;">A via crucis do corpo (1974)</span></em><span style="font-weight: 400;">, da escritora brasileira. Objetiva explorar as possíveis (con)fluências culturais entre as narrativas, bem como destacar a faceta de Clarice como tradutora, aspecto pouco explorado pelos estudos a respeito de seu projeto intelectual. Para tanto, nos valemos dos pressupostos da literatura comparada, dos estudos culturais e da crítica literária, por intermédio dos postulados de Walter Benjamin (2011), Jacques Derrida (2005), Tania Franco Carvalhal (2003), Silviano Santiago (2000), Vilma Arêas (2005) e Nilze Reguera (2006). Postulamos que a prática tradutória coloca Lispector como uma espécie de agente, que atua nos limiares de entre-lugares culturais, destacando a importância de obras traduzidas para a literatura brasileira e, em particular, o impacto do ofício tradutório frente ao projeto literário da escritora-tradutora.</span></p>Rony Márcio Cardoso FerreiraCarolina Paiva Jovanelli
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-16Ideologia, implosão de estereótipos e aspirações femininas
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<p><span style="font-weight: 400;">Pensar o social, fazer boa literatura, problematizar novas tecnologias e antigos preconceitos; todas essas coisas parecem ser, individualmente, difíceis de serem alcançadas. Entretanto, Angélica Freitas logra esse feito na seção 5, intitulada de “3 Poemas com Auxílio do Google”, de seu curto livro </span><em><span style="font-weight: 400;">Um útero é do tamanho de um punho</span></em><span style="font-weight: 400;">. Este artigo tem por objetivo estudar como a relação da estrutura dos poemas e da escolha do método “googlagem” almejam uma crítica ideológica, não buscando uma verdade a ser desvelada, mas sim, uma problematização da ideologia pela mesma forma com a qual ela se apresenta. Nesse contexto, a ideologia buscaria obnubilar-se em estigmas socialmente regimentados. Dessa forma, ao utilizar o Google como uma ferramenta de perscrutação do social, Angélica Freitas ressignifica o discurso ideologicamente marcado pela aparência de uma verdade que, socialmente aceita, reforça o preconceito e a misoginia na sociedade contemporânea. Utilizar-se-ão os seguintes teóricos como amparo para as análises: Baudrillard (2004), Bosi (1977), Hayashi (2015), Zizek (1996) dentre outros. </span></p> <p> </p>Patrick Araújo PereiraAltamir Botoso
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-17O desvio poético a partir da ironia no século XIX
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<p>Este trabalho busca analisar o humor na poética de Ricardo José Corrêa de Miranda (1823-1885) como elemento pouco difundido no período romântico do século XIX. Neste contexto, pretende-se não apenas identificar e analisar os aspectos humorísticos, irônicos e provocativos presentes na obra do poeta, mas também delinear, sob o prisma do conceito de <strong>Clinamen </strong>(desvio) proposto por Harold Bloom (2002 [1973]), a sua construção como poeta na região amazônica durante o Segundo Reinado no século XIX. A revisão bibliográfica, por sua vez, prioriza as contribuições de Antonio Candido (1975) para tratar da historiografia literária, especificamente suas análises a respeito do Romantismo.</p>Bianca Souza de Araújo PinheiroAllison Marcos Leão da SilvaMarcio Leonel Farias Reis Páscoa
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-18Fissuras na historiografia oficial de Sena Madureira
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<p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho foi articulado a partir de disciplinas, eventos e grupos de estudos no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagem e Identidade da Universidade Federal do Acre (UFAC) e tem como objetivo compartilhar histórias ignoradas pela narrativa amazonialista oficial. Temos a intenção de dar a ver, histórias contadas por prostitutas, seringueiros, padre-médico, histórias de incesto, que tratam de experiências sociais vividas e caladas na cidade de Sena Madureira, a partir de sujeitos que falam de suas memórias e de seus relatos pessoais. Nesse sentido, o caminho teórico-metodológico foi construído em diálogo com a pesquisa descritiva e bibliográfica a partir da investigação de relatos de sujeitos que falam de suas memórias e de suas experiências pessoais, conforme Souza (2010); Souza </span><em><span style="font-weight: 400;">et al</span></em><span style="font-weight: 400;">. (2004); Queiroz </span><em><span style="font-weight: 400;">et al</span></em><span style="font-weight: 400;">. (2004) e Loureiro (1981). O resultado parcial desse estudo, evidencia narrativas negligenciadas pela historiografia oficial amazonialista, que tradicionalmente têm sido dominadas por relatos de colonizadores que, por vezes, silenciam as vozes dos sujeitos historicamente marginalizados.</span></p>Emilly Ganum ArealValda Inês Fontenele PessoaDanilo Rodrigues do Nascimento
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-19Multilingüismo en Foz do Iguaçu
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<p><span style="font-weight: 400;">El presente artículo tiene como objetivo verificar las lenguas presentes en el paisaje lingüístico de los escenarios turísticos de Foz do Iguaçu y analizar la relación entre el estatus, las políticas lingüísticas y el espacio sociocultural que cada una de estas ocupa. Esta investigación es de carácter cualitativa y exploratoria, y su fundamentación teórica se encuentra insertada en los estudios de Lingüística Aplicada, es de naturaleza transdisciplinar y dialoga con las políticas lingüísticas. Localizada en la región sur de Brasil, en el extremo oeste del estado de Paraná y en la triple frontera (Argentina-Brasil-Paraguay), Foz do Iguaçu se ha convertido en la segunda puerta de entrada para los turistas extranjeros en el país y en un escenario de concentración de migrantes nacionales e internacionales, cuyas lenguas son reflejadas en su paisaje lingüístico </span><em><span style="font-weight: 400;">(linguistic landscape).</span></em><span style="font-weight: 400;"> No obstante, pese a su enriquecida diversidad lingüística/cultural, no hay una política lingüística oficial definida, ni un mapeo completo y oficial sobre las lenguas que coexisten, posicionando el portugués como lengua hegemónica e invisibilizando ciertas lenguas/culturas en los </span><span style="font-weight: 400;">espacios públicos y privados</span><span style="font-weight: 400;">. Dicha situación reafirma que la ciudad no puede considerarse un escenario plurilingüe y existe poco de esa “armonización” entre etnias que, bajo fines turísticos, transmiten los medios de comunicación. </span></p>Angie Melissa Gamboa YaruroFranciele Maria Martiny
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-20Unidades fraseológicas da cultura culinária da caldeirada no Estado do Pará
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<p><span style="font-weight: 400;">Esta pesquisa objetiva descrever e analisar uma amostra restrita das unidades lexicais da culinária do pescado no estado do Pará, de modo a enfatizar as Unidades Fraseológicas que tenham em sua base a denominação caldeirada. A escolha do campo semântico da culinária de pescado é motivada pela intensa presença de peixes na alimentação paraense, o que implica na relevância desta amostragem e que está alçada na contribuição dada às investigações fraseológicas na região Norte, sobretudo, em relação às expressões fixas e semifixas do Português no domínio da cultura culinária. O aporte teórico é sustentado pelos estudiosos da Fraseologia, tais como: Bally (1951 [1909]); Mejri (1997; 2012; 2018); Mel’Cuk (1995; 2007); Plantin (2014), dentre outros. Em se tratando dos aparatos metodológicos, trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva com abordagem quali-quantitativa. Como resultados, constatou-se um padrão morfossintático prevalecente e estruturas semi-fixas com distintos níveis de transparência e opacidade semântica.</span></p> <p> </p>Mauro Cezar Moraes de LimaAbdelhak Razky
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-21A charge como instrumento de multiletramentos no ensino de Língua Portuguesa na Educação Básica
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<p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho aborda a temática de leitura e interpretação de uma charge não verbal. O objetivo visa analisar contribuições proporcionadas por essa prática leitora desenvolvida mediante a aplicação da abordagem teórica dos multiletramentos, em uma turma do 3º ano do ensino médio de uma escola pública, na cidade de Pimenta Bueno (RO). Os marcos teóricos utilizados são articulados pelos estudos de Bakhtin (2016) e Fiorin (2008), em relação aos gêneros discursivos; Petit (2009, 2013), Kalantzis, Cope e Pinheiro (2020), Rojo (2012, 2013, 2015) e Coscarelli (2002), sobre leitura, multimodalidade e multiletramentos; Kress (2000) e Ribeiro (2017, 2021), a respeito da leitura multimodal e da tecnologia digital nas práticas leitoras. Trata-se de uma pesquisa exploratória, desenvolvida mediante pesquisa-ação, de cunho qualitativo. Os resultados deste estudo apontam que a utilização desse gênero no ensino médio amplia o conhecimento sociocultural, aumenta a proficiência e promove os multiletramentos, além de capacitar o aluno com autonomia, criticidade e posicionamento como agente.</span></p>Romildo SiqueiraErnani Cesar de Freitas
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-22A interdisciplinaridade no ensino de Língua Inglesa
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<p><span style="font-weight: 400;">A interdisciplinaridade é um conceito discutido há bastante tempo, embora pouco se tenha publicado sobre a sua relação com o ensino de Língua Inglesa na educação básica brasileira. A partir desse princípio, o objetivo deste trabalho foi analisar, qualitativamente, o que pesquisas brasileiras demonstram acerca da relação entre interdisciplinaridade e o ensino de língua inglesa. Então, realizou-se uma revisão sistemática da literatura, cujos principais resultados verificaram que os artigos sobre o tema são majoritariamente de instituições públicas de apenas duas das cinco regiões do país, com participantes, em geral, alunos ou professores do Ensino Médio. No que tange aos resultados positivos das práticas interdisciplinares, as ações promoveram um aprendizado mais contextualizado, significativo e crítico, e a colaboração entre professores de diferentes áreas engajou mais os alunos. Quanto aos desafios, relacionam-se à falta de preparo e à insegurança de docentes acerca da interdisciplinaridade.</span></p>Brenda Pereira de SouzaVanessa de Sales Marruche
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-24Narrativas de aprendizagem de inglês na Amazônia
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<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo tem como objetivo lançar luz sobre a experiência de formação de professores de inglês da cidade de Parintins, Amazonas, ressaltando o contexto local como o lugar da experiência, lugar em que a aprendizagem da língua inglesa é marcada pela realidade amazônida. Metodologicamente, esse artigo é fruto de uma pesquisa qualitativa com doze professores de inglês de escolas públicas de Parintins. Conduzindo entrevistas, reunimos narrativas em que os professores contam sobre suas histórias de vida e aprendizagem, sobre os primeiros contatos com o inglês e com falantes nativos. Na análise do </span><em><span style="font-weight: 400;">corpus</span></em><span style="font-weight: 400;">, destacamos excertos em que percebemos a influência de seus pais, de seus professores e também de visitantes estrangeiros, nas suas escolhas profissionais. Os resultados mostram como os dizeres dos professores podem ser associados à experiência de viver em território amazonense, revelando uma formação docente que não se restringe à acadêmica, mas que se completa no dia a dia. </span></p>Patricia Christina dos Reis
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-25Ensino a distância na universidade do Estado do Amazonas
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<p><span style="font-weight: 400;">Nos cenários contemporâneos, as tecnologias estão em todos os contextos, no educacional não seria diferente. No Amazonas, há mais de duas décadas práticas de ensino a distância se fazem presentes como forma de inclusão e qualificação de pessoas em ambientes mais remotos que de outra forma não seria possível. Este trabalho objetiva apresentar práticas de ensino a distância ofertadas no contexto da Universidade do Estado do Amazonas, pioneiras desde 2022, e exibir resultado de pesquisa realizada com professores de 62 municípios, que participaram de um curso de Especialização em Saberes e Práticas, ofertado em parceria com a SEDUC-AM, 2022-2023, quanto ao papel do ambiente tecnológico e ao ensino. Esta pesquisa de campo e de cunho quantitativo, demonstrou, enquanto resultados, que dos 367 professores cursistas, 87,5% responderam que passaram a dar mais importância à relação mídias e o ensino e 51,2% afirmaram já possuir conhecimento relacionado às multissemioses na prática educacional. Com isso, entende-se que a concepção linguística verbal e não verbal adentrou inúmeros espaços e compreender como esses recursos convergem em significado se faz por meio de práticas de ensino que vão além das perspectivas tradicionais de ensino da linguagem. Neste artigo observou-se, assim, a relevância dada ao tema e aos novos gêneros digitais, embora, muitas vezes, o professor amazônida não disponha de suportes necessários para atender às demandas apontadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2018). O documento aponta para os novos gêneros digitais e sua imbricação com os elementos multissemióticos. Logo, professores precisam estar preparados para convergir suas práticas de acordo com a realidade contemporânea e os documentos oficiais em todos os ambientes discursivos e educacionais. </span></p>Rafael Seixas de AmoedoNeiva Maria Machado SoaresGlaunara Mendonça de Oliveira
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-26Amazonialismo
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Gerson Rodrigues de Albuquerque
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-30Museus Universitários
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Aline Miranda e SouzaAline Rocha de Souza Ferreira de CastroAndréa Fernandes Costa
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2024-12-272024-12-2712210.29327/210932.12.2-1