RIOS, PONTES, BALSAS E FRONTEIRAS

UMA PROVOCAÇÃO DESDE A BRASILIDADE LIMINAR E PRECÁRIA DO VALE DO RIO ACRE

Autores

  • Marcello Messina Universidade Federal do Acre
  • Jairo de Araújo Souza Universidade Federal do Acre

DOI:

https://doi.org/10.29327/216345.6.1-7

Palavras-chave:

Fronteira. Rio Acre. Rio Madeira. Nacionalismo. Amazonialismo.

Resumo

Redigimos este texto em Rio Branco, de onde, atravessando diversas pontes internacionais sobre o Rio Acre, acessamos facilmente os departamentos amazônicos do Pando (Bolívia) e de Madre de Dios (Peru). Do outro lado, temos acesso via estrada ao estado brasileiro de Rondônia, onde até hoje (junho de 2018) é preciso passar por uma balsa pelo Rio Madeira, já que a ponte sobre o rio ainda está em construção. Nesse trabalho, faremos uso de um corpus heterogêneo de materiais para lançar a seguinte provocação: a verdadeira fronteira nacional do Brasil, nessa região, não é o Rio Acre, mas sim o Rio Madeira. Ou seja, o “Brasil” acaba de fato em Porto Velho, e nós, rejeitando a construção nacionalista e amazonialista do “Acre” como parte da “Amazônia brasileira”, propomos repensar nossa identidade e nossas ações a partir dessa questão, mas também da imensa proximidade com as fronteiras pandina e a madrediosense.

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Publicado

2018-06-30

Como Citar

Messina, M., & Souza, J. de A. (2018). RIOS, PONTES, BALSAS E FRONTEIRAS: UMA PROVOCAÇÃO DESDE A BRASILIDADE LIMINAR E PRECÁRIA DO VALE DO RIO ACRE. Muiraquitã: Revista De Letras E Humanidades, 6(1). https://doi.org/10.29327/216345.6.1-7

Edição

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ARTIGOS

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