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Vol. 1 No. 2 (2017): POLÍTICAS E POÉTICAS DA RESISTÊNCIA NA EDUCAÇÃO E NA LITERATURA

<b>ESCOLA E DEMOCRACIA: GESTOS PARA PENSAR UMA EDUCAÇÃO OUTRA</b>

Submitted
June 11, 2017
Published
2017-11-29

Abstract

A partir de narrativas de experiências de sala de aula dos autores do texto – ocupando os lugares de estudantes e professores –, este texto se dedica a pôr em questão determinada construção de imagem da escola pública de educação básica tornada hegemônica e defendê-la como espaço onde se faz presente a democracia rancieriana. Para desmantelar abafamentos, invisibilizações, violências e negações produzidos sobre a escola, o texto busca, nas minimezas das situações cotidianas, sinais da complexidade da vida, das ações e, principalmente, da complexidade que é encarada como constitutiva da escola, aproximando-nos, então, de uma tentativa de escuta e compreensão, ainda que parcial, da grande cacofonia muda que a escola é. Para tanto, faz uso de ideias como a de gesto agambeniano e de acontecimento e hospitalidade derridianos.


School and democracy: gestures to think another education

 

Abstract: Using the author’s narratives of experieces lived in the classroom – ocupying the roles of students and teachers -, this text is dedicated to questioning the construction of an image of the public school of basic education made hegemonic and to defend it as a space where Rancierian democracy is present. In order to dismantle smotherings, invisibilizations, violence and denials produced about the school, the text seeks, in the daily situations, signs of the complexity of life, of actions and, above all, of the complexity that is seen as constitutive of the school, approaching, then, an attempt of listening and understanding, although partial, of the great mute cacophony that the school is. In order to do so, it makes use of ideas such as the agambenian gesture and of derridian event and hospitality.

Key words: Every day school life; democracy; experience.

 

Escuela y democracia: gestos para pensar una educación outra

 

Resumen: El texto toma dos narrativas de experiencias de aula de los autores - ocupando los lugares de estudiantes y profesores -, para poner en cuestión una determinada construcción de imagen de la escuela pública de educación básica (hecha hegemónica) y defenderla a la escuela en cuanto espacio donde se hace presente la democracia rancieriana. Pone en cuestión procesos de invisibilización, violencias y negaciones producidos sobre la escuela buscando en las pequeñas situaciones cotidianas indicios de la complejidad de la vida, de las acciones y, sobre todo, de la complejidad constitutiva de la escuela, acercándonos, entonces, del intento de escucha y comprensión, aunque parcial, de la gran cacofonía muda que es la escuela. Para eso, el texto utiliza ideas como la de gesto agambeniano y de acontecimiento y hospitalidad derridianos.

Palabras clave: Cotidiano escolar; democracia; experiencia.


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