Medicalização e práticas de normalização escolar
um caminho inverso para a inclusão
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.9.2-8Palabras clave:
Medicalização. Normalização. Inclusão Escolar. Aprendizagem.Resumen
Provocar uma reflexão acerca da medicalização e práticas de normalização escolar foi a estratégia utilizada neste texto com a finalidade de avançarmos na compreensão de que esse caminho é inverso à inclusão de estudantes que cotidianamente têm sido excluídos nas salas de aulas. O objetivo deste estudo é apontar as implicações que um documento médico (diagnóstico) recebido pela equipe escolar pode direcionar um trabalho completamente excludente ao reforçar a limitação quando se pode valorizar as habilidades. Utilizamos como metodologia a revisão de literatura por meio da pesquisa bibliográfica, destacando-se as contribuições teóricas de Freire (1997), Reis (2013), Vieira (2013), Mantoan (2017), dentre outros fundamentos em Angell (2012); Collares e Moysés (1994; 2014); Brzozowski e Caponi (2013). Os resultados apontam para a necessidade de redefinição de um modelo escolar que promova um fazer pedagógico centrado no aluno, no modelo social de inclusão sem supervalorizar as limitações retratadas em um laudo médico.
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