Medicalization and school normalization practices
a reverse path to inclusion
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.9.2-8Keywords:
Medicalization. Normalization. School Inclusion. Learning.Abstract
The strategy used in this text was to provoke reflection on medicalization and school normalization practices in order to bring forward the understanding that this path is contrary to the inclusion of students who have been daily excluded from the classrooms. The goal of this study is to point out the implications that a medical document (diagnosis) received by the school staff can direct a work that is completely excluding by reinforcing the limitation when one can value the abilities. We used as methodology the literature review through bibliographic research, highlighting the theoretical contributions of Freire (1997), Reis (2013), Vieira (2013), Mantoan (2017), among other bases in Angell (2012); Collares and Moysés (1994; 2014); Brzozowski and Caponi (2013). The results point to the need to redefine a school model that promotes a pedagogical approach centered on the student, on the social model of inclusion without overvaluing the limitations portrayed in a medical report.
References
AMARAL, Lígia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação. In: AQUINO, Júlio Groppa. Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998.
ANGELL, Marcia. A epidemia de doença mental. Revista Piaui. Vol.59, p.01-14, 2012. Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/a-epidemia-de-doenca-mental/. Acesso em: 24 de jan de 2021.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. BRASIL. Conselho Nacional de Educação, 1988.
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Educação em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais. Coordenação Geral de Educação em SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos – Brasília: 2013.
BRASIL. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Brasília, 1998. Disponível em: https://declaracao1948.com.br/declaracao-universal/declaracao-direitos-humanos/. Acesso em: 04 jan. 2021.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN (Lei nº 9.394, de 20 de dez de 1996).
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf Acesso em: 2 junho. 2021.
BRASIL. Plano Nacional de Educação - PNE. Plano Nacional de Educação 2014: Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014 – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014. Disponível em: http://pne.mec.gov.br Acesso em: 03 de fev 2021.
BRZOZOWSKI, Fabíola Stolf; CAPONI, Sandra Noemi Cucurullo de. Medicalização dos desvios de comportamento na infância: aspectos positivos e negativos. Psicologia: Ciência e Profissão. n.33, p.208-221, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v33n1/v33n1a16. Acesso em: 02 de jan 2021.
CENTENO, Delfín Montero. Entrevista. In: ROCHA, Leonor Paniago; REIS, Marlene Barbosa de Freitas. Diálogo sobre Inclusión Escolar. Muiraquitã: Revista De Letras E Humanidades, V. 8 N 1. 2020, p. 438-443. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/4228/2390. Acesso em 15 de julho de 2021
COLLARES, C. A. L.; MOYSES, M. A. A. A Transformação do Espaço Pedagógico em Espaço Clínico: a patologização da educação. Idéias, Campinas, v.23, p.25-31, 1994.
COLLARES, Cecília Azevedo Lima; MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso. A Educação na Era dos Transtornos. In: VIÉGAS, Lygia de Sousa et al. Medicalização da educação e da sociedade: ciência ou mito? Salvador: EDUFBA, 2014. p.47-65.
COSTA, Vanderlei Balbino; SILVA, Halline Mariana Santos. Plano Nacional de Educação: Análise da Inclusão do Jovem no ensino Médio. Muiraquitã: Revista De Letras E Humanidades, V. 8 N 1. 2020, p. 438-443. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/4228/2390. Acesso em 15 de julho de 2021
CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação Educacional Brasileira. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 33 ed. São Paulo: Paz e terra, 1997.
MACHADO, Adriana Marcondes. Educação Inclusiva: de quem e de quais práticas estamos falando? 27a Reunião Anual da ANPEd, Minas Gerais. 2004. Disponível em:https://www.webartigos.com/artigos/inclusao-escolar-como-desafio-de-cidadania/139510. Acessado em: 18 de dez, 2020.
MAGALHÃES, R. C. B. (Org.). Reflexões sobre a diferença: uma introdução à educação especial. Fortaleza: Demócrito Rocha, 2003.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão Escolar - O que é? Por quê? Como fazer? 1ª. reimpressão - São Paulo: Summus, 2015.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão, diferença e deficiência: sentidos, deslocamentos, proposições. Inclusão Social, Brasília, v.10 n.2, p.37-46 jan./jun. 2017.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Educação escolar de deficientes mentais: Problemas para a pesquisa e o desenvolvimento. Cad. CEDES vol.19 n.46 Campinas Sept. 1998. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 32621998000300009#back. Acessado em: 15 de dez, 2020.
MITTLER, Peter. Educação Inclusiva: Contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.
MOYSÉS, M. A. A. A institucionalização invisível: crianças que não-aprendem-na escola. Campinas, SP: Mercado das Letras / São Paulo: FAPESP, 2001.
OLIVEIRA, Wanderley Gomes De. A historicidade do movimento lgbtqia+: os direitos sexuais e a discussão sobre cidadania. Anais VII CONEDU - Edição Online... Campina Grande: Realize Editora, 2020. Disponível em: https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/67653. Acesso em: 29/07/2021 10:13
ONU. Declaração Universal dos Direitos do Homem. Assembleia Geral das Nações Unidas, 12, 1948, Genebra, 1948.
REIS, Marlene Barbosa de Freitas. Política pública, diversidade e formação docente: uma interface possível. 2013. 278 f. Tese (Doutorado em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento) - Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento, Instituto de Economia, UFRJ, Rio de Janeiro, 2013.
SANTOS, Thiffanne. P.; REIS, Marlene. B. F. A formação docente na perspectiva da educação inclusiva. Travessias (UNIOESTE. Online), v.10 N 02, p. 330-344, 2016. Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/13835. Acesso em: 27 jan. 2021.
SÃO PAULO. Fórum sobre medicalização da educação e da sociedade. Recomendações de Práticas não Medicalizantes para Profissionais e Serviços de Educação e Saúde, São Paulo, SP, 1. ed, Edição Revista, julho/2013.
SOUZA, B. de P. Funcionamentos escolares e a produção do fracasso escolar. In: SOUZA, B. de P. (org.). Orientação à queixa escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. 5.ed. Rio de Janeiro: WVA, 2003.
WERNECK, Claudia. Modelo Médico x Modelo social da deficiência. In: Manual da mídia legal 3: comunicadores pela saúde/Escola de Gente. Rio de Janeiro: WVA Edibra, 2004.
VIEIRA, Ubiratan. Descontinuidades da inclusão e da exclusão na educação de pessoas com deficiência no Brasil. In: PINTO, Joana Plaza; BRANCA, Falabella Fabrício (Orgs.). Exclusão Social e Microrresistências. Goiânia: Cânone Editorial, 2013. Versão preliminar.
