“A gente faz a faculdade... pra criança normal”
representações sociais de educadoras sobre as diferenças
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.9.1-2Palavras-chave:
Infância. Representações sociais. Filosofia da diferença. Educação em Direitos Humanos. Decolonialidade.Resumo
A partir de duas pesquisas em escolas públicas de educação infantil, destacam-se as representações sociais de educadoras em torno das diferenças na relação com as infâncias. Assume-se uma perspectiva teórico-metodológica cartográfica que dialoga com os pressupostos da Teoria das representações sociais. Destacam-se alguns desafios para o fortalecimento de um Estado democrático de direito, desde a infância, uma vez que o principal resultado dos estudos evidencia representações sociais sobre algumas diferenças como “assumidas” pelas docentes para um posicionamento político-pedagógico, enquanto outras não compõem esse mesmo estatuto de prioridades ou no âmbito da função social da escola. Faz-se fundamental a defesa de que as diferenças (em seus vários aspectos) devam ser visibilizadas e debatidas, na direção de uma Educação em Direitos Humanos, com vistas a uma justiça social expandida e a uma plenitude das infâncias. Assim, a pedagogia decolonial torna-se central para o processo de criação de contra hegemonias.
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