Skip to main navigation menu Skip to main content Skip to site footer

On the agenda

Vol. 2 No. Esp (2018): EDIÇÃO ESPECIAL - CONSERVADORISMO: POLÍTICAS E EDUCAÇÃO

<b>FURANDO “A GRANDE ONDA”?: TENSÕES E SENTIDOS DE DOCÊNCIA E CURRÍCULOS FRENTE AO CONSERVADORISMO

  • Alexandra Garcia
  • Tânia da Costa Gouvêa
Submitted
November 25, 2018
Published
2018-11-25

Abstract

O artigo discute o contexto em que o conservadorismo ressoa como pauta de ações políticas e sociais, tornando as práticas docentes alvos de questionamentos e ataques. Tem por objetivo problematizar a progressiva desautorização da autonomia e do saber profissional docentes na produção de currículos, disseminada pela onda conservadora. Metodologicamente a investigação é desenvolvida com base nas pesquisasnosdoscom os cotidianos e no trabalho com narrativas e encontros em pesquisas com a formação docente. Relaciona o contexto econômico, político e cultural contemporâneo com a emergência do fascismo social, apontando seus efeitos em tentativas de descredibilização da docência por movimentos conservadores. Entende, frente ao avanço do conservadorismo sobre a educação, que as escolas são espaços de produção de conhecimentos, sentidos e valores que tensionam a hegemonia, valorizando a produção de práticas formativas e curriculares mais solidárias e democráticas como formas de resistências.

 

References

  1. ALVES, N. Decifrando o pergaminho: os cotidianos das escolas nas lógicas das redes cotidianas. In: Praticantepensante de cotidianos. Garcia, A.; Oliveira, I. B. de (Orgs.), 1. ed., Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
  2. ALVES, N. e OLIVEIRA, I. B Pesquisa nos/dos/com os cotidianos das escolas. Petrópolis: DP et Alii, 2008.
  3. BRASIL.1996. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Coordenação de Edições Técnicas, 2017. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf>. Acesso em 16 nov. 2018.
  4. CARVALHO, J. M. O “comunismo do desejo” no currículo. In: Diferentes perspectivas de currículo na atualidade. FERRAÇO, C. E. et al. (Orgs.) 1ª ed. Petrópolis: De Petrus, 2015.
  5. CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
  6. COSTA, M. V. A escola tem futuro? Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
  7. GARCIA, A. Culturas e currículo: o viver ordinário como ânima das mudanças. In: Currículo, entre o comum e o singular. AGUIAR, M. A. da S.; MOREIRA, A. F. B.; PACHECO, J. A. de B. (Orgs.). .Recife: ANPAE, 2018.
  8. _______, A. O encontro nos processos formativos: questões para pensar a pesquisa e a formação docente com as escolas. 2015. Trabalho apresentado no GT 13 Educação Fundamental. Anais da 37ª Reunião Científica da ANPEd. ISSN: 4497. pp. 1-16. Florianópolis, outubro de 2015.. Disponível em: <http://www.anped.org.br/sites/default/files/trabalho-gt13-4497.pdf>. Acesso em 10 jan. 2018.
  9. GONÇALVES, R. M. Emoções cotidianas: movimentos de uma pesquisa. In: Aventuras do conhecimento: utopias vivenciadas nas pesquisas em educação. Oliveira, I. B. de; Garcia, A. (Orgs.), 1. ed., Petrópolis, RJ: De Petrus; Rio de Janeiro, RJ: FAPERJ, 2014.
  10. KATZ, E. P.; MUTZ, A. S. da C. A construção de uma identidade docente desejável no discurso do movimento escola sem partido. Reflexão & Ação, v. 26, n. 2, ISSN: 0104-6578, pp. 118-129, mai/ago, 2018. Disponível em: <https://online.unisc.br/seer/index.php/reflex/article/view/11756/pdf>. Acesso em 16 de nov. 2018.
  11. MONTESSORI, M. Pedagogia científica: a descoberta da criança. São Paulo: Flamboyant, 1965.
  12. NEGRI. A. Espinosa subversivo e outros escritos.1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
  13. NÓVOA, A. (Org.) Profissão professor. Porto: Porto, 1992.
  14. OLIVEIRA, I. B. O Currículo como Criação Cotidiana. Petrópolis: DP et Alii; Rio de Janeiro: FAPERJ, 2012.
  15. SANTOS, B. de S. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez, 2006.
  16. _____, B. de S. A difícil democracia: reinventar as esquerdas. São Paulo: Boitempo, 2016.
  17. _____, B. de S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: Epistemologias do sul. Santos, B. de S.; Meneses, M. P. (Orgs.). São Paulo: Cortez, 2010.
  18. SOBRINHO, J. D. Universidade em tempos ultraliberais. Avaliação, v. 23, n. 02, ISSN1982-5765. Campinas; Sorocaba, SP, p. 288-293, jul. 2018. Disponível em:<http://submission.scielo.br/index.php/aval/article/view/209046/10869>. Acesso em 17 de nov. de 2018.