Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia (2023) pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Infantil, Atividade e Múltiplas Linguagens- EdIAML/ UESPI.
Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem PUC/SP (2018). Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Piauí (2010), Especialização em Educação Infantil (UFPI) e Docência do Ensino Superior (FAP). Possui graduação em Pedagogia (2003-UFPI). Atuou como membro da equipe gestora da Secretaria de Educação de Parnaíba (2009-2011) - setor, gerência de Educação Infantil, coordenando formação continuada para professores. Foi docente concursada da rede publica municipal (Educação Básica) e também na rede privada. Coordenou o subprojeto do Programa Residência Pedagógica no Curso de Pedagogia UESPI Edital Capes/2020 e atualmente coordena o subprojeto no edital Capes/2022. Integra o grupo de pesquisa Linguagem Aplicada em Contexto Escolar-LACE/PUC/SP). Lider do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Infantil, Atividades e Múltiplas Linguagens (EdIAML/UESPI). É professora Adjunta II da Universidade Estadual do Piauí, lotada no curso de Pedagogia, e no Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA) no Campus Profº Alexandre Alves de Oliveira. Tem experiência na área de Educação, especialmente, nos seguintes temas: Educação Infantil, Prática pedagógica, Formação de professores, Currículo, Linguagem e Multiplas Linguagens.
O surgimento e avanço das tecnologias digitais transformou a vida do ser humano no seu modo de pensar, agir e se comportar, emergindo assim, uma nova cultura denominada digital. Para participar dessa cultura, é imprescindível o conhecimento do letramento digital, que se refere a um conjunto de habilidades para exercer as práticas sociais de leitura e escrita no universo das telas (Dudeney; Hockly; Pegrum, 2016). Apesar disso, o letramento digital ganhou destaque no contexto da pandemia da COVID-19, em que os educadores tiveram que se adaptar ao ensino remoto emergencial, fazendo-os perceber a necessidade de desenvolver as habilidades referentes ao uso das ferramentas tecnológicas. Diante da relevância que o debate sobre Letramento digital tem para a educação, surgiu a seguinte questão-problema: É possível perceber avanços nos estudos sobre o tema letramento digital nos últimos anos no Nordeste? Assim, o objetivo geral desta pesquisa foi: Mapear o quantitativo de pesquisas desenvolvidas sobre o tema letramento digital por Universidades Federais da região Nordeste do Brasil. O percurso metodológico adotado por esta pesquisa foi o mapeamento sistemático (Klock,2018), do tipo exploratório (Gil,2007), com abordagem quantitativa (Minayo, 2001). O banco de dados utilizado foi o repositório institucional das 09 Universidades Federais, uma de cada estado do nordeste brasileiro dos programas de Pós-Graduação de Letras e Educação. Teve como recorte temporal os últimos dez anos de 2012 a 2022, e a palavra-chave para busca dos trabalhos foi o termo “letramento digital”. Os resultados da pesquisa revelaram que o letramento digital já era um objeto de estudo explorado pelos pesquisadores, antes mesmo da pandemia da COVID-19, principalmente pelos programas de Pós-Graduação em Letras, por ser um conhecimento próprio da área, contudo ganhou maior visibilidade a partir da pandemia. Portanto, o letramento digital é um conhecimento fundamental no contexto atual, sendo reconhecido como temática emergente investigada por pesquisadores de diversas Universidades Federais do Nordeste.
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br. Acesso em: 11 jan. 2022.
COSCARELLI, C. V. Alfabetização e letramento digital. In: COSCARELLI, C.; RIBEIRO; A. L. (Orgs). Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 3. Ed.; 3. reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2021, p. 25-40.
COSCARELLI, C. V.; MARQUIS, D. E. P. Letramento digital: armas para não cair em armadilhas. In: RIBEIRO, A. E. Letramento digital em 15 cliques. Belo Horizonte, 2012, p. 22-34.
DUDENEY, G.; HOCKLY, N.; PEGRUM, M. Letramentos digitais. São Paulo: Parábola Editorial, 2016.
FERRAZ, D. M.; NOGAROL, I. V. Letramento digital: os usos dos celulares em aulas de licenciatura em letras-inglês. R. Tecnol. Soc., Curitiba, v. 12, n. 26, p. 97-114, set./dez. 2016. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/3998. Acesso em: 10 maio 2022.
SAMPAIO, R. F.; MANCINI, M. C. Estudos de revisão sistemática: um guia para síntese criteriosa da evidência científica.Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v.11, n.1, p. 83- 89, jan/fev. 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbfis/a/79nG9Vk3syHhnSgY7VsB6jG/. Acesso em: 18 jan. 2022.