Doutorado em Educação - em andamento - desde 2018, na Universidade Federal de Pernambuco/UFPE. Mestrado em Educação(2014) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN na linha de pesquisa em Práticas pedagógicas e Currículo. Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade de Pernambuco/UPE.Integra o Grupo de Estudo em Religiosidades, Educação, Memórias e Sexualidades (REMS/UFPE) inscrito no CNPq. Atualmente está vinculada à Gerência de Políticas Educacionais em Educação Inclusiva, Direitos Humanos e Cidadania - GEIDH /PE. Desde 2009, é professora de Educação física vinculada à rede pública estadual de Pernambuco no Ensino fundamental e Ensino médio. Atuou no Ensino superior como professora no curso de Licenciatura em Educação física e no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT).Teve experiências com formação continuada junto aos professores/as indígenas e demais professores/as da rede estadual nas áreas de Educação/Educação Física e tem interesse nos seguintes temas: aspectos históricos, filosóficos e sociológicos da Educação/Educação física,gênero, sexualidades, Educação física escolar, currículo, prática pedagógica e Educação escolar indígena.
Aurenéa Maria de Oliveira é licenciada em História pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), mestre em Ciência Política e doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É pós-doutorada pela PUC-PR. Atualmente é professora associada da UFPE, Centro de Educação, Departamento de Fundamentos Sócio-Filosóficos da Educação. É também professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPE (Núcleo de Identidades e Memórias) e líder do Grupo de Estudo em Religiosidades, Educação, Memórias e Sexualidades (UFPE) cadastrado no CNPq. É igualmente pesquisadora do grupo Teoria e História da Educação (UFPE) também cadastrado no CNPq. Tem experiência no campo da Educação, Sociologia, História e Ciência Política com ênfase nas discussões sobre tolerância/intolerância religiosa, inclusão/exclusão social, multiculturalismo, pluralismo/diferença, atuando principalmente nas temáticas que envolvem Educação, Ensino Religioso/Religiosidades e Gênero, Sexualidades/Construção de Corpos nos Espaços Escolares e não Escolares.
Neste artigo, nos propomos a analisar algumas problematizações sobre gênero e sexualidade emergentes na trajetória de mulheres que se autodeclaram lésbicas. Interessa-nos os processos de generificação e pedagogização do sexo/sexualidade vividos através de suas relações familiares e escolares, e, em especial, durante as infâncias e adolescências. Metodologicamente, trabalhamos com a análise do discurso foucaultiana e com os estudos feministas, em especial, com as autoras Judith Butler e Adrienne Rich, entre outras autoras e autores que nos ajudaram a compreender como funcionam os dispositivos de sexualidade e pedagógicos, quais seus efeitos e as resistências que deles irrompem. Voltamo-nos às vivências familiar e escolar por operaram nos processos de feminilização e na tentativa de destinar estas sujeitas, compulsoriamente, à heterossexualidade. Todavia, para além desses processos que são instaurados e reiterados, discutiremos sobre algumas estratégias de resistência que são produzidas no interior dessas tramas e através das quais estes padrões de gênero e sexualidade instituídos são confrontados, rejeitados e reconfigurados no curso de vida dessas mulheres.
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