Pedagoga, mestranda em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Integrante do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre Políticas, Educação, Violências e Instituições (GEPPEvi/CNPq).
Bolsista do CNPq Edital n.º 026/2021 para cursar pós-doutoramento na Texas Tech University – TTU - período 2023 a 2025. Professora Adjunta da área de Fundamentos da Educação no Curso de Pedagogia e Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Mestre e Doutora em Educação (UEM), Mestre em adolescente em conflito com a lei (UNIBAN/SP); Doutorado Sanduíche no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa/Portugal (2017). Líder do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão sobre Políticas, Educação, Violências e Instituições (GEPPEvi).
A problemática motriz que orienta a investigação e as reflexões produzidas neste artigo buscam demonstrar que as bases epistemológicas da Pedagogia Social, encontram-se alicerçadas em pensadores que compreendem a educação como um espaço para a formação moral, religiosa, não científica e lúdica. Para tanto, apresentamos ao leitor o percurso histórico de constituição da Pedagogia Social e suas bases de sustentação, a partir dos objetivos específicos de: a) caracterizar os fundamentos da Pedagogia Social dos principais referenciais, sendo eles, Pestalozzi, Basedow e Fröebel; e, b) identificar as raízes da formulação da Pedagogia Social na Alemanha e a sua íntima relação com o pensamento de Durkheim; e, finalmente, identificar o seu percurso no Brasil. A fim de atender ao proposto, realizamos uma pesquisa bibliográfica, o qual obtêm-se como considerações que o percurso da Pedagogia Social está relacionado a momentos históricos de grandes transformações do século XIX e XX, e que se assenta em aspectos religiosos imbuído de um caráter comunitário, que demarcou o processo de sua institucionalização face ao panorama deixado pelas duas grandes guerras do último século. Destarte, desde o início o foco dessa concepção pedagógica foi atender indivíduos/sujeitos em situações de vulnerabilidade, ensejando uma pedagogia caritativa e acrítica que busca conformar o indivíduo para aceitar o seu lugar na luta de classes. Nesse aspecto, o texto defende a formação do profissional que atua na área social como Pedagogo ou Educador nos Cursos de Pedagogia, já que é nesta formação que os profissionais podem compreender os fundamentos teóricos de uma educação crítica e socialmente posicionada.
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