Esse trabalho é uma travessia de pesquisar na diferença. Faz parte de uma pesquisa de mestrado recém-concluída. Um processo cartografado com estudantes surdos, professores e gestores da Escola Municipal Paulo Freire (EMPF) em Niterói- RJ. Uma pesquisaescrita que problematiza a surdez enquanto uma experiência visual e cultural. No processo de pesquisar, emerge no campo a necessidade de compreender o processo de educação de surdos em percurso na escola. É feito a escolha de apostar na conversa entrelaçada ao método cartográfico. A conversa como uma forma de produção de conhecimento e as narrativas como forma de registro de memória. Assim, segue-se conversando com os sujeitos da escola e também com autores e documentos a fim de dar a ver e falar as vozes desse lugar e os processos pelos quais a proposta de educação de surdos passaram nos últimos quinze anos na EMPF e no município de Niterói. As conversas trazidas aqui são registradas sob forma de narrativas.