Este artigo tem como intenção provocar a reflexão crítica para a usabilidade da palavra surdez. Para tanto, apresenta um breve histórico de suas dimensões cultural e médica e narra a história de Francisco, um menino diagnosticado com surdez, embora tenha sido submetido ao implante coclear. Por uma questão de método, a fundamentação para alguns relatos e descrições apresentadas neste trabalho têm como base a observação, pelo período de 6 meses, do desenvolvimento de um menino de sete anos com implante coclear, matriculado numa escola bilingue na cidade de São Paulo.