Em março de 2018 iniciou os estudos de Pós-Doutorado, no Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade de Uberaba-MG, sob a orientação da profa. Dra Vania Maria de Oliveira Vieira. É Licenciado em FILOSOFIA pela Universidade Federal de Goiás (1994). Bacharel em TEOLOGIA pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2003). MESTRADO em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2003). DOUTORADO em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2012) - bolsista da FAPEG. É Licenciando em Pedagogia pela FACIBRA (2014). Atuou como professor na Universidade Estadual de Goiás - UEG - Campus de São Luís de Montes Belos e Iporá - GO, na Faculdade Montes Belos - GO - FMB e no Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás - IFITEG, onde coordenou o Curso de Filosofia (2010-2013). Lecionou nos cursos de Letras e Pedagogia na UEG e em Direito e Pedagogia na FMB. Na área de Filosofia tem experiência profissional com as disciplinas de: Introdução à Filosofia, Filosofia da religião, Filosofia, Ética I e II, Seminários I, II, III e IV, Filosofia da Educação, Filosofia do Direito. Atua também em disciplinas afins como Antropologia e Educação, Pesquisa e Educação, Educação e Práticas Sociais I e II, Metodologia Científica,Teoria Geral do Estado e Ciência Política, História da Educação. Na área da Teologia e Fenômeno Religioso, atua também em disciplinas como Introdução à Teologia, História das Religiões, Teologia Filosófica, Teologia dos Sacramentos, Teoria Evolucionista dentre outras. É Pesquisador membro dos grupos de pesquisa: GEFOPI-UEG e NEPEM-Unifimes. É autor dos seguintes artigos: Literatura e Filosofia: um corte literário/filosófico em Memórias Póstumas de Brás Cubas, Sacerdócio Instituído e Outras Experiências Religiosas, Observações sobre Hermenêutica Ecológica e Mito e Sacerdócio Segundo a Ordem de Melquisedec e Além dos @teismos na contemporaneidade. Publicou seu primeiro livro com o título: A Alma sob o olhar filosófico e teológico. Artigo: Educação e Cultura na perspectiva de Emancipação. É professor e Diretor de Pesquisa na Unifimes - Centro Universitário de Mineiros.
Especializando em Educação Especial-FAFIRE-Faculdade Paula Franssinetti de Recife-2018/2019, Graduado em Pedagogia–FAI/Faculdade Itapuranga/Goiás-2017.Técnico em Agropecuária-UFRPE/CODAI-2007. Membro do GEFOPI - Grupo em Formação de Professores e Interdisciplinaridades. Unidade-UEG/ São L. dos M. Belos/Go.
O presente texto constrói uma teia significativa e bibliográfica sobre a etnografia conceitual das vivências de mundo usados pelos candomblecistas que através de elementos potenciais e significativos como ancestralidade, natureza, oralidade, danças, entre outros, constroem seus conhecimentos. São conhecidos como povos culturais tradicionais, e seu veículo base de aprendizagem é a oralidade. Quando utilizados nas práticas educativas de seus iniciados após confirmação pelos jogos de búzios “consulta de significados orais ancestrais”, ocorre o início da formação humana e pedagógica candomblecista. Não dicotomizaremos a presença da escrita nesta pesquisa, apesar de encontrarmos relatos da sua existência como método de fixação pedagógica. Este ensaio é resultado também de uma observação in loco realizada em um terreiro de Ketú, município de Jaboatão dos Guararapes/Pe. Corroboram ainda com esta temática candomblecistas, documentários, livros e artigos. À luz das ordenações esclarecedoras de Boaventura de Sousa Santos (2009), em sua pesquisa Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes, onde aponta formas de cristalizar as epistemologias monoculturais e hegemônicas que, ao acessar pensamentos multiculturais neste caso uma “pedagogia candomblecista” o aprender a aprender vai para além da relação “coisificada”, visa a linha pós-abissal. Entretanto, a educação contemporânea desenvolve a linguagem dinâmica em suas práticas pedagógicas, com teorias e metodologias que contemple educador/educando. A Aprendizagem Significativa criada por David Ausubel (2000) utiliza organizadores prévios para estruturar os processos de novas informações que irão se estabelecerem e formarem novos saberes dentro de uma perspectiva onde as peças bases serão: a disponibilidade do aluno/abiã em querer passar pelos processos de aprendizagem e o material pedagógico que terá que ser de alta complexidade sendo potencialmente significativo. Aprendizagem sendo significativamente na sua formação tornará crítico, autônomo, pesquisador, anunciando a teoria de David Ausubel para o século XXI como uma proposta transformadora amplificando sua concepção para uma aprendizagem com significados.
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