A oralidade, apesar de sua importância, continua em segundo plano nas aulas de Língua Espanhola, fato este que vem interferindo na aprendizagem de novos falantes deste idioma. O presente trabalho tem como objetivo trazer reflexões sobre a importância de se trabalhar a oralidade nas aulas de Língua Espanhola, propondo estratégias que venham auxiliar tanto a prática do professor como a aprendizagem dos discentes. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo e descritivo, realizada junto a Escola Estadual de Ensino Médio Dom Henrique Ruth, localizada no município de Cruzeiro do Sul – AC, nas turmas de 3° ano do turno vespertino. Deu-se por meio da observação de aulas expositivas de uma professora (que a pedido da mesma, terá seu nome preservado), durante aulas de Língua Espanhola ministradas por ela e pela entrevista concedida pela mesma ao final de suas atividades. Para o presente trabalho tomou-se como base os pressupostos teóricos de Marcuschi (2001) que sustenta a teoria da aquisição linguística, além de Silva (2013) e Manga (2012) que solidificam os estudos sobre aquisição da oralidade em Língua Espanhola. Com base na pesquisa realizada é possível constatar que ainda existe uma grande privilegiação da escrita em detrimento da oralidade, sendo que no contexto escolar os professores ficam presos a gramática normativa, o que vem a interferir negativamente no processo de aquisição no tocante à oralidade do estudante com relação à nova língua.