Skip to main navigation menu Skip to main content Skip to site footer

On the agenda

Vol. 5 No. 12 (2021): Mídia e Direitos Humanos: entre tematizações hegemônicas e sentidos em disputa

CURRÍCULOS DO ABJETO E DAS SEXUALIDADES NA ESCOLA: a polifonia das violências simbólicas, dos preconceitos e dos racismos cotidianos por meio de conteúdos digitais

Submitted
October 4, 2021
Published
2021-12-28

Abstract

Este estudo tem a intenção de envolver o tema da diversidade das sexualidades porque entende que este possa ser utilizado para conceituar as relações de poder-saber sobre os corpos de jovens atacados pelas redes de intolerância. Quanto à fundamentação teórica, o trabalho destaca estudos que apresentam essa arena social complexa de conflitos plurais entre discursos e currículos oficiais. O estudo aborda as pulsões violentas e desconexas que favorecem teorias conspiratórias infundadas, que engrossam ainda mais a constituição de violências simbólicas, preconceitos e racismos cotidianos, destaca também os subterfúgios da alteridade nos conteúdos digitais e a polifonia das violências simbólicas, dos preconceitos e das sexualidades na escola. Conclui-se que o Estado brasileiro age na exceção, melhor dizendo, na contradição. E desse modo afeta a escola na causalidade de fatos sociais e midiáticos, e de interações humanas que, na perspectiva de uma consciência nacional acrítica e involuntária, se movimentam para destituir o “outro”, ao invés de fortalecê-lo e dignificá-lo, na formação humana, pautada em diversidade sexual e através da liberdade de credos, gostos e opiniões.

References

  1. ALBUQUERQUE, D. M. Preconceito contra a origem geográfica e de lugar: as fronteiras da discórdia. São Paulo: Cortez, 2007.
  2. ALMEIDA, S. Racismo estrutural. São Paulo: Editora Jandaíra, 2020.
  3. AQUINO, M. A. Cantoria dos pardais: educação, cultura e informação. João Pessoa: Editora universitária, 2003.
  4. BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2014.
  5. BARDIN, L. Análise de conteúdo. Portugal: edições 70, 2010.
  6. BRUNO, F. Máquinas de ver, modos de ser: vigilância, tecnologia e subjetividade. Porto alegre: Sulina, 2013.
  7. BUENO, S. F. Fascismo e Narcisismo na era digital. In: Teoria crítica da cultura digital: aspectos educacionais e psicológicos. São Paulo: Nankin, 2015.
  8. CHAGAS, V. A cultura do memes: aspectos sociológicos e dimensões políticas. São Paulo: Editora Universitária, 2020.
  9. EMPOLI, G. Os engenheiros do caos. São Paulo: Vestígio, 2019.
  10. GALLO, S. Deleuze e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
  11. KILOMBA, G. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Lisboa: Cobogô, 2020.
  12. MBEMBE, A. Necropolítica. Revistas temáticas, nº 32, dez., 2016.
  13. PARAÍSO, M. (orgs.). Metodologias de pesquisa pós-crítica em educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2014.
  14. RIOFITIS, T. Violência do poder: o avesso do avesso. In: FREIRE, Renato [et. al.]. O poder do pensamento social: dissonâncias. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.
  15. SANTOS, B. S. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
  16. SILVA, T. T. Teoria cultural e educação: um vocabulário crítico. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.