Vive-se, na atualidade, grandes desafios às pesquisas nas Ciências Humanas e Sociais. O mundo pós-pandêmico gerou questões emblemáticas no fazer e relatar investigações, especialmente, relacionadas com a Educação. O presente artigo tem como objetivo produzir reflexões sobre os sentidos da escola vivenciados por docentes e discentes durante o período (pós)pandêmico em circularidade. Destaca-se que para entender a complexidade da escuta do Outro é preciso ouvi-lo. Metodologicamente operou-se a partir da vocalização dos sujeitos, estudantes do Ensino Fundamental, com as vozes que representam uma dimensão pungente nas pesquisas levando-se em conta suas dimensões éticas, estéticas e políticas. São narrativas que traduzem uma intencionalidade teórico-metodológica presentes como recorte das realidades sociais que atravessam as experiências em sua dimensão com o conhecimento. Os resultados indicam que os sentidos da escola contemporânea se dão nas fronteiras interdisciplinares e das ressignificações sobre o conhecimento a partir das mediações tecnológicas do tempo presente. Constata-se que as vozes dos/das estudantes são importantes instrumentos de reflexão analítica que nos ajudam a (re)imaginar a escola diante das disputas na contemporaneidade e na formulação de políticas educativas que possam mitigar as desigualdades socioeducacionais.