Este estudo tem a intenção de envolver o tema da diversidade das sexualidades porque entende que este possa ser utilizado para conceituar as relações de poder-saber sobre os corpos de jovens atacados pelas redes de intolerância. Quanto à fundamentação teórica, o trabalho destaca estudos que apresentam essa arena social complexa de conflitos plurais entre discursos e currículos oficiais. O estudo aborda as pulsões violentas e desconexas que favorecem teorias conspiratórias infundadas, que engrossam ainda mais a constituição de violências simbólicas, preconceitos e racismos cotidianos, destaca também os subterfúgios da alteridade nos conteúdos digitais e a polifonia das violências simbólicas, dos preconceitos e das sexualidades na escola. Conclui-se que o Estado brasileiro age na exceção, melhor dizendo, na contradição. E desse modo afeta a escola na causalidade de fatos sociais e midiáticos, e de interações humanas que, na perspectiva de uma consciência nacional acrítica e involuntária, se movimentam para destituir o “outro”, ao invés de fortalecê-lo e dignificá-lo, na formação humana, pautada em diversidade sexual e através da liberdade de credos, gostos e opiniões.