O índio e o seringueiro no (dis) curso de O Juruá
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.9.1-4Palavras-chave:
: Índio. Seringueiro. Gêneros Discursivos. Jornal.Resumo
Este estudo advém da pesquisa intitulada Gêneros textuais e cotidiano: desvelando a Cruzeiro do Sul-Acre das páginas de “O JURUÁ” (de 1953 a 1962), apresentada no Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagem e Identidade, da Universidade Federal do Acre. Essa pesquisa abriu um leque de possibilidades de análise no campo da linguagem. Nessa perspectiva, os gêneros discursivos, considerados como elementos fundamentais no processo de construção do enunciado e, consequentemente, do discurso, foram estudados de forma mais específica, à luz do pensamento bakhtiniano, com contribuições de Marcuschi (2008). Este artigo, portanto, trata de realizar uma análise de alguns textos do jornal O Juruá, relacionando a noção de gênero do discurso com a produção de sentidos em torno de duas temáticas: o índio e o seringueiro.
Referências
BARTHES. R. O óbvio e o obtuso. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990, p. 11-25.
CUNHA, E. da. À Margem da História. 1ª edição. Lello Brasileira S.A.1967.
MARCUSCHI. L. A. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
MEDVIÉDEV, P. N. O método formal nos estudos literários: introdução crítica a uma poética sociológica. Tradutoras Sheila Camargo Grillo e Ekaterina Vólkova Américo. 1ª edição. São Paulo: Contexto, 2019.
MELO. J.M. Jornalismo opinativo: gêneros opinativos no jornalismo brasileiro. 3ª ed. rev. e ampl. – Campos do Jordão: Mantiqueira, 2003.
WILLIAMS. R. Cultura e Materialismo. Tradução de André Glaset. São Paulo: Editora Unesp, 2011. p. 115 – 138.