TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS PARA AUTISTAS: uma análise das aplicações o FunRoutine, MITA e Matraquinha

Amanda Carvalho de Souza; Maurício  José Morais Costa; João Batista Bottentuit Junior

doi:10.29327/268346.8.19-4

Authors

Amanda Carvalho de Souza Centro Universitário UNDB https://orcid.org/0009-0004-7109-3985
Maurício José Morais Costa Centro Universitário UNDB https://orcid.org/0000-0002-0759-9285
João Batista Bottentuit Junior Universidade Federal do Maranhão https://orcid.org/0000-0002-4432-0271

DOI:

https://doi.org/10.29327/268346.8.19-4

Keywords:

Tecnologias educacionais, Transtorno do Espectro Autista (TEA), Aplicativos educacionais para TEA, Usabilidade e acessibilidade

Abstract

Este estudo investiga o uso de tecnologias digitais educacionais para autistas, analisando suas possibilidades na aprendizagem e no desenvolvimento de habilidades sociais e comportamentais. Utilizando uma abordagem qualitativa, o estudo foi conduzido em duas fases: análise de aplicativos existentes e avaliação detalhada da usabilidade, acessibilidade e design dessas ferramentas. Dados foram coletados por meio de observação direta e analisados com técnicas de análise de conteúdo, garantindo validade e confiabilidade dos resultados e fornecendo recomendações práticas para o desenvolvimento de aplicativos educacionais para autistas. A pesquisa revelou uma variedade de aplicativos educacionais projetados para apoiar o desenvolvimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Destacam-se FunRoutine, MITA e Matraquinha, cada um com funcionalidades específicas, como comunicação aumentativa e alternativa, desenvolvimento de habilidades de leitura e organização de rotinas diárias. Esses resultados ressaltam a importância das ferramentas tecnológicas na educação especial, fornecendo meios práticos para promover o desenvolvimento cognitivo, social e comunicativo de pessoas com TEA. A análise dos aplicativos FunRoutine, Matraquinha e MITA destaca aspectos como usabilidade, acessibilidade, adaptabilidade e requisitos técnicos para atender efetivamente às necessidades das crianças com TEA. No entanto, os comentários dos usuários apontam áreas comuns de melhoria, como personalização de vozes, inclusão de funcionalidades offline e suporte multimodal para atender a diversas necessidades sensoriais. Os resultados enfatizam a necessidade de maior investimento no desenvolvimento e adaptação cultural e linguística de aplicativos educacionais para o português, destacando a importância de rotinas estruturadas e intervenções personalizadas na educação especial.

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