Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Demanda Contínua

v. 1 n. 1 (2017): SE NINGUÉM TE OUVE: ESCREVA!

<b>AS AVALIAÇÕES EXTERNAS E SUAS REPERCUSSÕES NA ROTINA DA EQUIPE PEDAGÓGICA</b>

Enviado
maio 28, 2017
Publicado
2017-06-15

Resumo

 AS AVALIAÇÕES EXTERNAS E SUAS REPERCUSSÕES NA ROTINA DA EQUIPE PEDAGÓGICA

 Resumo: Objetivou-se analisar as repercussões que as avaliações externas apresentam na rotina da equipe pedagógica. Para tanto, contou-se com a caracterização da chamada cultura do desempenho (SANTOS, 2002, 2004) e performatividade (BALL, 2005, 2010) impostas por tais avaliações. Quanto à metodologia, destaca-se que os sujeitos entrevistados faziam parte de uma mesma instituição de ensino, sendo profissionais do quadro efetivo desta escola. Tais sujeitos de pesquisa apresentaram como a equipe pedagógica faz uso dos indicadores e índices pressupostos pelas avaliações externas, reorientando o trabalho docente dos professores da instituição. Nesse contexto, o professor sofre grande influência da cultura de desempenho, sendo avaliado a partir dos resultados que seus alunos obtêm nestas avaliações. Ressalta-se, assim, a importância de estudos mais aprimorados sobre as questões que tratam das repercussões das avaliações externas no ambiente escolar.

Palavras-chave: Avaliações externas. Cultura de desempenho. Equipe pedagógica.

 

EXTERNAL EVALUATIONS AND THEIR REPERCUSSIONS IN THE DAILY LIFE OF SCHOOL PROFESSIONALS

 Abstract: The objective was to analyze the repercussions that the external evaluations present in the daily life of the professionals of the school. Characteristics of performance culture (Santos, 2002, 2004) and performativity (Ball, 2005, 2010) was discussed. Regarding the methodology, it is known that the subjects interviewed were part of the same teaching institution, being professionals of the effective staff of this school. The research subjects presented how the school professionals makes use of the indicators and indexes established by the external evaluations, reorienting the teaching work of the institution's teachers. Therefore, the teacher suffers great influence of the culture of performance, being evaluated from the results that his students reach in these evaluations. It is known that there is a need for better studies on the issues that address the impact of external evaluations on school issues

Key words: External evaluations. Performance culture. School professionals.

 

LAS EVALUACIONES EXTERNAS Y SUS REPERCUSIONES EN EL COTIDIANO DEL EQUIPO PEDAGÓGICO

 Resumen: Se objetivó analizar las repercusiones que las evaluaciones externas presentan en la rutina del equipo pedagógico. Para ello, se contó con la caracterización de la llamada cultura del desempeño (SANTOS, 2002, 2004) y performatividad (BALL, 2005, 2010) impuestas por tales evaluaciones. En cuanto a la metodología, se destaca que los sujetos entrevistados formaban parte de una misma institución de enseñanza, siendo profesionales del cuadro efectivo de esta escuela. Tales sujetos de investigación presentaron cómo el equipo pedagógico hace uso de los indicadores e índices presupuestos por las evaluaciones externas, reorientando el trabajo docente de los profesores de la institución. En ese contexto, el profesor sufre gran influencia de la cultura de desempeño, siendo evaluado a partir de los resultados que sus alumnos obtienen en estas evaluaciones. Se resalta, así, la importancia de estudios más perfeccionados sobre las cuestiones que tratan de las repercusiones de las evaluaciones externas en el ambiente escolar.

Palabras Clave: Evaluaciones Externas. Cultura de la Performance. Equipo Pedagógico.

Referências

  1. BALL, S. Performatividades e fabricações na economia educacional: rumo a uma sociedade performativa. Educação & Realidade, v. 35, n. 2, p. 37-55, 2010. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/15865. Acesso em: 06 set. 2016.
  2. BALL, S.J. Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Cad. Pesqui. [online]. 2005, v.35, n.126, p.539-564. Disponível em: www.scielo.br/pdf/cp/v35n126/a02n126.pdf. Acesso em: 06 set. 2016.
  3. BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições. 70, 2006.
  4. BAUER, A.; ALAVARSE. O.M.; OLIVEIRA, R.P. Avaliações em larga escala: uma sistematização do debate. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 41, n. especial, p. 1367-1382, dez., 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v41nspe/1517-9702-ep-41-spe-1367.pdf. Acesso em: 15 mar. 2017.
  5. BERNSTEIN, B. Official knowledge and pedagogic identities: the politics of recontextualising. In: BALL, S. J. (ed.). The Sociology of education: major themes. London: Routledge Falmer, 2000.
  6. BUTLER, J. Gender trouble. London: Routledge, 1990.
  7. DILLABOUGH, J.A. Gender politics and conceptions of the modern teacher: women, identity and professionalism. British Journal of Sociology of Education, v. 20, n.3, p.373-394, 1999.
  8. GATTI, B. A. Avaliação educacional no Brasil: pontuando uma história de ações. Eccos Revista Científica, vol. 4, núm. 1, junho, 2002, pp. 17‐41. Disponível em:http://www.redalyc.org/pdf/715/71540102.pdf. Acesso em: 06 set. 2016.
  9. LAMBEK, M. The Anthropology of religion and the quarrel between poetry and philosophy. Current Anthropology, v. 41, n.3, p.309-320, 2000.
  10. MACHADO, C.; ALAVARSE, O.M. Qualidade das escolas: tensões e potencialidades das avaliações externas. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 39, n. 2, p. 413-436, abr./jun. 2014.
  11. MINAYO, M.C.S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
  12. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Ideb – Apresentação. 2016. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ideb-sp-1976574996. Acesso em: 02 out. 2016.
  13. MULLER, J. The Well-Tempered learner: self-regulation, pedagogical models and techer education policy. Comparative Education, v.34, n.2, p.177-193, 1998.
  14. SANTOS, L.L.C.P. Formação de professores na cultura do desempenho. Educação & Sociedade, Campinas, SP, v. 25, n. 89, p. 1145-1157, set./dez. 2004. Disponível em: www.scielo.br/pdf/es/v25n89/22615.pdf. Acesso em: 06 set. 2016.
  15. SANTOS, L.L.C.P. Políticas Públicas para o Ensino Fundamental: Parâmetros Curriculares Nacionais e Sistema Nacional de Avaliação (SAEB). Educ. Soc., Campinas, SP, v. 23, n. 80, p. 346-367, set. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v23n80/12936. Acesso em: 06 set. 2016.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)