Esse artigo é uma reflexão teórica sobre as condições de justificação de um discurso pedagógico que pretenda orientar o agir pedagógico em termos teóricos e práticos considerando a emergência e os efeitos do pensamento pós-moderno. Considera tanto a tradição pedagógica estabelecida pela filosofia idealista (pedagogia da essência) como a estabelecida pela filosofia pragmatista (pedagogia da existência). O estudo reúne argumentos sobre como seria possível enfrentar a crítica pós-moderna. Aponta que há uma unidade entre o ser e o existir que pode ser recuperada pela via da linguagem e dos processos interpretativos para que a educação e a pedagogia não sucumbam ao niilismo.