Cobra Norato, o ser encantado
tradição oral e performance na encantaria amazônica
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.1.1-7Palabras clave:
Tradição oral. Performance. Cobra Norato.Resumen
O presente artigo versa sobre algumas concepções acerca da tradição oral, destacando o valor da cultura oral para a manutenção e divulgação de saberes em comunidades regidas pela lógica da oralidade. Nesse sentido, o estudo aqui apresentado tem como foco as narrativas tecidas sobre um ser encantado, o Cobra Norato, da região amazônica brasileira, especificamente as que são difundidas no estado do Pará, a partir do relato oral de uma senhora, ex-moradora da região de Maxirá, na cidade paraense de Monte Alegre e do vídeo que traz o episódio 26, da série “Vou te contar”, do Canal Futura. Foi realizada uma análise comparativa entre as narrativas, a fim de observar a construção dos sentidos em cada uma, abordando alguns aspectos que envolvem a oralidade e a performance, tendo como aporte teórico os postulados de Paul Zumthor (1997, 2007), Jan Vansina (2010) e Amadou Hampâté Bá (2010). A análise demonstrou que gêneros discursivos distintos, considerando as suas especificidades de enunciação, produzem sentidos diferentes; além do mais, a performance apresentada em cada narrativa também é parte significativa na produção dos sentidos.
Citas
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