CULTURA ESCRITA DESDE UNA PERSPECTIVA HISTÓRICA:

DEL IMPERIO DE LA ESCRITURA A LOS SUEÑOS POST-PANDÉMICOS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29327/210932.1.1-2

Palabras clave:

Literacy. Production of Meaning. Ethnographic-discursive Perspective. Language. Discourse., Cultura escrita. Producción de sentido. Perspectiva etnográfico-discursiva. Lengua. Discurso., Cultura escrita, Producción de sentido, Perspectiva etnográfico-discursiva, Lengua, Discurso

Resumen

El carácter plural de la cultura escrita, aunque no es nuevo, es reconocido como un fenómeno contemporáneo. Problematizo esta visión, partiendo de: a) la definición de cultura escrita como práctica social; b) la recuperación de la oposición entre escrita autónoma y escrita ideológica; y c) una indagación sobre el imperio de la escritura tanto en el entorno escolar como en el funcionamiento de la sociedad en general. Comento que los recursos tecnológicos disponibles antes de la pandemia de coronavirus - y de uso desigual en la sociedad - pasaron a definirse como el instrumento adecuado para una nueva concepción de la escuela en la “pos-pandemia”. Finalmente, busco mostrar que la cultura escrita se caracteriza por la demarcación de espacios para las personas y de las distancias entre ellas. Por tanto, propongo una crítica al efecto de la cultura escrita, argumentando que pueden ser formas de gestionar el espacio y las distancias desde un punto de vista físico y social.

Biografía del autor/a

Manoel Luiz Gonçalves Corrêa, Universidade de São Paulo

Na qualidade de professor sênior do DLCV-FFLCH-USP, atua nos PPGs. em Filologia e Língua Portuguesa da FFLCH-USP e em Estudos Linguísticos do IBILCE-UNESP, campus de São José do Rio Preto (SP). Livre-docente pela USP, atua nas áreas de Linguística Aplicada e de Oralidade e Letramento.

Citas

CORRÊA, M. L. G. A inter-incompreensão polêmica e sua versão solipsista em práticas de leitura emergentes. Revista Com Humanitas, Quito, v. 11, n. 1, p. 68–81, 2020. Disponível em: https://comhumanitas.org/index.php/comhumanitas/article/view/225. Acesso em: 27 abr. 2021.

CORRÊA, M. L. G. O modo heterogêneo de constituição da escrita. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio. 10 ed. São Paulo: Loyola, 2004.

FOUCAULT, M. Retornar à história. In: ___. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Org. Manoel Barros da Motta. Trad. Elisa Monteiro. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005. p. 282-295.

GOODY, J. La raison graphique: la domestication de la pensée sauvage. Paris: Minuit, 1979.

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001.

MINOIS, G. História da solidão e dos solitários. Trad. Maria das Graças de Souza. São Paulo: Editora da Unesp, 2019.

OLSON, D. R. From utterance to text: the bias of language in speech and writing. Harward Educational Review, Cambridge (MA), v. 47, n. 3, p. 257–281, 1977. Disponível em: https://doi.org/10.17763/haer.47.3.8840364413869005. Acesso em: 18 set. 2020.

PALFREY, J.; GASSER, U. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração de nativos digitais. Trad. Magda França Lopes. Porto Alegre: ARTMED, 2011. p. 11–25.

PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. Trad. Eni P. Orlandi. 4. ed. Campinas (SP): Pontes editores, 2006.

PÊCHEUX, M. Papel da memória. In: ACHARD, P. (Org.) et al. Papel da memória. Trad. José Horta Nunes. Campinas: Pontes, 1999. p. 49–57.

POSSENTI, S. Teorias de texto e de discurso: inconciliáveis? Gragoatá, Niterói, s/v., n. 29, p. 23–34, 2010. Disponível: https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/33071. Acesso: 18 set. 2020.

ROJO, R. H. Pedagogia dos multiletramentos: diversidade cultural e de linguagens na escola. In: ROJO, R. H.; MOURA, E. (Org.) Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012. p. 11-31.

ROJO, R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. Charles Bally, Albert Sechehaye, com a colaboração de Albert Riedlinger (Org.). Trad. José Paulo Paes; Izidoro Blikstein. 7 ed. São Paulo: Cultrix, 1975.

SOARES, M. B. Letramento: um tema em três gêneros. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p. 23–24.

STREET, B. V. Literacy in theory and practice. Cambridge: Cambridge University Press, 1984.

STREET, B. V. Perspectivas interculturais sobre o letramento. Filologia e Linguística Portuguesa, São Paulo, s/v., n. 8, p. 465–488, 2006. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/flp/article/view/59767. Acesso em: 18 abr. 2020.

Publicado

2022-05-18

Cómo citar

Corrêa, M. L. G. (2022). CULTURA ESCRITA DESDE UNA PERSPECTIVA HISTÓRICA: : DEL IMPERIO DE LA ESCRITURA A LOS SUEÑOS POST-PANDÉMICOS. Muiraquitã: Revista De Letras E Humanidades, 1(1). https://doi.org/10.29327/210932.1.1-2