O EXAME CELPE-BRAS: DISCUSSÕES PRELIMINARES SOBRE ALGUMAS LIMITAÇÕES E USOS

Autores

  • Natalia Moreira Tosatti Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG)

DOI:

https://doi.org/10.29327/212070.7.2-9

Palavras-chave:

Celpe-Bras, Política linguística, PEC-G, PALOP

Resumo

O presente trabalho faz parte uma pesquisa em andamento que tem como propósito analisar o desempenho de  candidatos ao Programa Estudantes Convênio (PEC), oriundos de Países Africanos de Língua Oficial Português (PALOP), no exame de proficiência em língua portuguesa, Celpe-Bras. Considerando o construto em que se baseia o exame e os seus propósitos avaliativos, questionamos o uso desse exame como instrumento adequado para medir a proficiência desses estudantes. Apresentaremos aqui nossas primeiras impressões e algumas problematizações, a partir dos dados fornecidos até o momento pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), instituição responsável pelo exame.

Referências

BACHMAN, L. F. Fundamental considerations in language testing. Oxford, England: Oxford University Press. 1990.

BAKTHIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BIZON, A. C. Narrando o Exame Celpe-Bras e o convênio PEC-G: a construção da territorialidade m tempos de internacionalização. Tese (Doutorado em Linguística). Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2013.

BLOMMAERT, J. The sociolinguistics of globalization. New York, NY: Cambridge

University Press, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Manual do Examinando, 2015. Disponível em http://bit.ly/2QYhWvF. Acesso em 05 de ago. de 2016.

________ Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto n. 7.948, de 12 de março de 2013. Disponível em: http://bit.ly/35l7F1p. Acesso em: 15 mai. 2016.

DINIZ, L. R. A. Política linguística do Estado brasileiro para a divulgação do português em países de língua oficial espanhola. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 51, n. 2, p. 435-458, jul./dez. 2012.

FARACO, C. A. e TEZZA, C. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992

McNAMARA, T. Communication and the design of language tests. In. Language Testing. Oxford, 2000.

ORLANDI, E. P. Teorias da linguagem e discurso do multilinguíssimo na contemporaneidade. In: ORLANDI. E. P. (Org.). Política Linguística no Brasil. Campinas: Pontes, 2007.

DIAS, A. L. K. e PINTO, J. P. Ideologias linguísticas e regimes de testes de língua para migrantes no Brasil. Rev. bras. linguist. apl., Belo Horizonte, v. 17, n. 1, p. 61-81, mar. 2017. Disponível em http://bit.ly/2ZOixUq. Acesso em 6/out./2019.

SCARAMUCCI, M. V. R. Proficiência em LE: considerações terminológicas e conceituais. Trabalhos em Linguística Aplicada, n. 36, p. 11-22, jul./dez. 2000.

SCHOFFEN, J. R. Gêneros do discurso e parâmetros de avaliação de proficiência em português como língua estrangeira no exame Celpe-Bras. 2009. 192 f. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.

SHOHANNY, E. Language policy: hidden agendas and new approaches. Londres/Nova Iorque, NI: Routledge, 2006.

______________. Critical language testing and beyond. Studies in Educational Evaluation, Tel Aviv, Israel: Pergamon. vol. 24, n. 4, p. 331-345, 1998.

______________. The power of tests: the impact of language tests on teaching and learning. NFLC Occasional Papers, jun. 1993.

VICENTINI. M. P. As tarefas de compreensão oral para produção escrita no Celpe-Bras: construto e operacionalização. In: Revista Estudos Linguísticos, v. 48, n. 1, p. 561-580, abr. 2019.

Downloads

Publicado

2019-12-31

Como Citar

Moreira Tosatti, N. (2019). O EXAME CELPE-BRAS: DISCUSSÕES PRELIMINARES SOBRE ALGUMAS LIMITAÇÕES E USOS. Muiraquitã: Revista De Letras E Humanidades, 7(2). https://doi.org/10.29327/212070.7.2-9

Edição

Seção

DOSSIÊ