Teoria critica decolonial sobre um vazio epistemológico na academia brasileira

Autores

  • João José Veras de Souza Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.29327/210932.3.2-5

Palavras-chave:

Teoria critica decolonial. Modernidade. Colonialidade. Academia brasileira.

Resumo

Com o presente artigo objetiva-se introduzir, de forma muito breve, a teoria critica decolonial, seus juizos em torno da ideia de modernidade e as epistemologias dela decorrentes que têm sido difundidas, especialmente, por meio das ciências sociais e humanas, na América Latina.  Com isso, procura-se chamar a atenção sobre um “vazio epistemológico” na academia brasileira que consiste na ausência de difusão dos chamados estudos pós-coloniais, enquanto possibilidade de acesso a outro paradigma de conhecimento, frente ao domínio, quase absoluto, da teoria social advinda da Europa e dos Estados Unidos. Para tanto, insere-se para o debate um caso empírico paradigmático desse vazio na academia brasileira: o conteúdo bibliográfico da disciplina Teorias da Sociedade, da Política e da Natureza - do currículo do Programa Interdisciplinar de Pós Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, da Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC.

Referências

CASTRO-GOMES, S.; GROSFOGUEL, R. Prólogo: Giro decolonial, teoria crítica y pensamineto heteráquico. In: El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel (eds.),Bogotá: Iesco-Pensar-Siglo del Hombre Editores. 2007.

CASTRO-GOMES, S. Decolonizar la universidad. La hybris del punto cero y el dialogo de saberes In: El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Santiago Castro-Gómez y Ramón Grosfoguel (eds.), Bogotá: Iesco-Pensar-Siglo del Hombre Editores. 2007.

CONNELL, R. A iminente revolução na teoria social. Trad. João Maia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, Vol. 27 nº 80, 2012.

CUEVAS, J. M. R. Progresso, Retorno de lo igual y otras paradojas de la modernidade – Por una discusión com Jurgens Habermas. In De la Teoria Critica a una plural critica plural de la modernidade. Oliver Kozlarek, coordinador. Buenos Aires. Biblos. 2007.

DUSSEL, E. 1492. El encubrimiento del Otro – Hacia el origen del “mito de la Modernidade. Conferencias de Frankfurt, Octubre 1991. Plural editores. Centro de Información para el Desarrollo, CID, La Paz, 1994.

DUSSEL, E. Eurocentrismo y Modernidade (Introducción a la lecturas de Frankfurt) In Capitalismo y Geopolitica del Conocimiento – O eurocentrismo y la filosofia de la liberación en el debate intelectual contemporaneo. Walter Mignolo, compilador. Ediciones del Signo/Duke University. Buenos Aires. 2001.

EDGARDO, L. (ed.). La Colonialidad del saber: Eurocentrismo y Ciencias Sociales. Perspectivas Latinoamericanas. Caracas: Clacso, 2000.

ESCOBAR, A. Mundos y conhecimientos de outro modo – O programa de investigacion de modernidade/colonialidad latinoamericano. Colômbia: Revista Tabula Rasa. nº 1, 2003.

MALDONADO-TORRES, N. A topologia do ser e a geopolitica do conhecimento. Modernidade, império e colonialidade. In Revista Critica de Ciências Sociais, nº 80, março de 2008. http://goo.gl/jj9pZP. Acesso em 05.07.2012.

MARTINEZ-ANDRADE, L. La reconfiguración de la colonialidad Del poder y nla construcions del Estado-nación em America Latina. Amérique Latine Histoire et Mémoire. Les Cahiers ALHIM, 15 | 2008, [En línea], Puesto en línea el 29 jun 2009. URL: http://goo.gl/FXwGYI. Acesso em 10/12/2010.

MIGNOLO, W. La ideia de américa latina. La herida colonial y la opción decolonial. Gedisa Editorial. Barcelona. 2005.

MIGNOLO, W. Desobediência Epistêmica – Retórica de la modernidad, lógica de la colonialid e gramática de la descolonialid. Ediciones del Signo. Buenos Aires: 2010.

MIGNOLO, W. La colonialidad: la cara oculta de la modernidad. Conforme http://goo.gl/NVxp5x. Acesso em 10.03.2012.

QUIJANO, A. Os Fantasmas da América Latina. In Oito Visões da América Latina. Adauto Novaes (org.). São Paulo: Editora Senac. 2006.

SANTOS, M. O Pais distorcido. Jornal A Folha de São Paulo, edição de 02/05/1999.

SOLÍS, Ángel Octavio Álvarez. La persistência de los márgenes. Reflexiones epistemológicas em trono a la obra de Walter Mignolo. México: Araucaria – Revista Iberoamericana de Filosofia, política e Humanidades. Ano 12. Nº 21. 2010.

WALLERSTEIN, I. Abrir las ciências sociales. Informe de la Comisión Gulberian para la reestructuración de lãs ciências sociales. Espanha: Siglo XXI editores de Espanha S.A. 2007.

Downloads

Publicado

2015-12-31

Como Citar

Souza, J. J. V. de. (2015). Teoria critica decolonial sobre um vazio epistemológico na academia brasileira. Muiraquitã: Revista De Letras E Humanidades, 3(2). https://doi.org/10.29327/210932.3.2-5

Edição

Seção

ARTIGOS