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On the agenda

Vol. 4 No. 8 (2020): DESDOBRAMENTOS: PAISAGENS LITERÁRIAS NO SÉCULO XXI

A LITERATURA DISTÓPICA INFANTO-JUVENIL COMO UM ESPAÇO PARA DISCUSSÕES FORA DO ESPAÇO ACADÊMICO:: UM ENSAIO SOBRE A CRISE DAS HUMANIDADES E O PAPEL DO GÊNERO LITERÁRIO DISTÓPICO NO BRASIL

Submitted
November 9, 2020
Published
2020-12-15

Abstract

With the rise of Bolsonaro's government, it became evident that the humanities are facing a period of great devaluation. Understood by many as useless and / or hard studies, the humanities seem to lose their space in the face of technical studies both in the academic area and outside of it. On the other hand, it is observed that discussions about political, social and cultural issues remain present in other medias, with the one addressed in this article, the young-adult dystopian literature. Based on the discussion by Marjorie Perloff (2015) about the crisis of the humanities in an American perspective, an analysis is proposed about the influence of young-adult dystopian literature in Brazil for the permanence of humanistic debates in non-academic spaces, as a way of reinvent the modes of discussion from a literary perspective. To this end, the influence on the current government to devalue this studies will be discussed, as well as the other means of making these discussions possible in less elite spaces, using authors who deal with the dystopian genre, mainly Clayes (2010), as well as sources that allow to observe the rise of gender in the country. It is concluded that dystopian literature for young-adults has an important role in the formation of new Brazilian readers.

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