AS IMPLICAÇÕES DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS INCLUSIVAS PARA A FORMAÇÃO DE UNIVERSITÁRIOS SURDOS
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.8.1-22Palabras clave:
Ensino Superior Brasileiro. Políticas educacionais inclusivas. Surdos. Libras.Resumen
Este texto reúne onze dispositivos oficiais voltados à promoção da inclusão no Ensino Superior no Brasil. De posse dos textos, focaliza-se as prerrogativas conferidas aos universitários surdos a fim de evidenciar as possibilidades, os limites e as contradições existentes quanto à garantia do atendimento à diferença linguística deste público em todo o processo educacional que compreende a formação em nível superior. Para tanto, é estabelecida a relação dialógica entre os enunciados dos textos investigados e conclui-se que rejeitar a subordinação da Libras à Língua Portuguesa é um ato político de repúdio às práticas educacionais excludentes dirigidas aos universitários surdos. Afinal, ao supor que todos devam aprender na mesma língua, as propostas educacionais não deixam de estar ancoradas em uma construção profundamente universalista da identidade humana, que por assentarem-se na ideia de constituição inalterável do ser, define seus contornos excluindo os estudantes não-ouvintes.
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