Negros e indígenas na fronteira entre Brasil e Guiana Francesa

o caso da comunidade "misturada" Quilombola Kulumbu do Patuazinho

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/268903.6.1-9

Resumo

Na Amazônia ainda são escassos os estudos que tratam das relações multiétnicas entre negros e indígenas. Esse é o caso da fronteira entre Brasil e Guiana Francesa, principalmente do município de Oiapoque onde existe uma diversidade sociocultural, mas ainda predomina o desconhecimento acerca da presença de comunidades quilombolas nessa região. Neste artigo exploro o processo de formação do quilombo Kulumbu do Patuazinho onde negros e indígenas construíram relações com o território ocupado que originou a formação da comunidade. Para a realização da pesquisa, utilizou-se métodos concatenados como a história oral, etnografia e caminhamentos pelo território. A participação dos moradores da comunidade foi essencial para o registro das informações ao longo da pesquisa. Os resultados permitem compreender que a formação da comunidade quilombola Kulumbu do Patuazinho parte do princípio da valorização das misturas das relações da matriz africana e da cosmologia indígena que perpassam pelo território e dão sentido a perspectiva da comunidade no quilombo.

Biografia do Autor

Jelly Juliane Souza de Lima, Universidade Federal do Maranhão

Licenciada em História (UNIFAP). Mestra em Arqueologia (UFRJ). Doutoranda em História (UFMA)  

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Publicado

2023-08-18

Como Citar

Souza de Lima, J. J. (2023). Negros e indígenas na fronteira entre Brasil e Guiana Francesa: o caso da comunidade "misturada" Quilombola Kulumbu do Patuazinho. Das Amazônias, 6(01), 138–164. https://doi.org/10.29327/268903.6.1-9