Negros e indígenas na fronteira entre Brasil e Guiana Francesa
o caso da comunidade "misturada" Quilombola Kulumbu do Patuazinho
DOI:
https://doi.org/10.29327/268903.6.1-9Resumo
Na Amazônia ainda são escassos os estudos que tratam das relações multiétnicas entre negros e indígenas. Esse é o caso da fronteira entre Brasil e Guiana Francesa, principalmente do município de Oiapoque onde existe uma diversidade sociocultural, mas ainda predomina o desconhecimento acerca da presença de comunidades quilombolas nessa região. Neste artigo exploro o processo de formação do quilombo Kulumbu do Patuazinho onde negros e indígenas construíram relações com o território ocupado que originou a formação da comunidade. Para a realização da pesquisa, utilizou-se métodos concatenados como a história oral, etnografia e caminhamentos pelo território. A participação dos moradores da comunidade foi essencial para o registro das informações ao longo da pesquisa. Os resultados permitem compreender que a formação da comunidade quilombola Kulumbu do Patuazinho parte do princípio da valorização das misturas das relações da matriz africana e da cosmologia indígena que perpassam pelo território e dão sentido a perspectiva da comunidade no quilombo.
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