Desobedecer e de(s)colonizar
Reflexões de transgressão epistêmica para valorização dos povos indígenas e negros
DOI:
https://doi.org/10.29327/268903.4.2-14Resumo
O presente ensaio é uma reflexão que segue um rápido percurso de debates teóricos e um convite para “aprender a desaprender”, no caminho da transgressão da colonialidade em suas diversas formas de disseminação. Busca-se visualizar a subjugação das populações negras e indígenas pela modernidade e a dominação dos corpos inferiorizados pela ótica branca. O aporte central está em Mignolo (2007), versando acerca da desobediência epistêmica, Quijano (2009) sobre a colonialidade do poder, e Fanon (1968) sobre o racismo e suas interferências nos colonizados. Os autores ajudam a pensar as colonialidades e as subtrações das discriminações nas ontologias enegrecidas e indianizadas. O resultado é uma proposta de sensibilidade, para desobedecer a ordem de dominação das epistemologias, a fim de entrever na ação-reflexão a valorização dos negros e indígenas, no Brasil e na Amazônia, nos territórios dos massacres (a)ocidentais e buscando romper com o saber eurocentrado que infere amarras de silenciamentos nas suas anatomias.
PALAVRAS-CHAVE: Colonialidades. Desobediência epistêmica. Raça.
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