Este presente artigo era produto de um trabalho de conclusão do curso de pós-graduação Latu Sensu: Educação de Surdos uma perspectiva Bilíngüe em Construção. Dada a experiência como aluna nesse curso de pós-graduação, houve prejuízos de aprendizado nas aulas devido à falta de conhecimento, competência linguística e fluência da Língua de Sinais por parte dos Intérpretes de língua de sinais, e de conhecimento de especificidades culturais e linguísticas relativas aos alunos surdos pelos Professores de Pós-graduação. Diversos autores citados neste trabalho enfatizam que o bilinguismo de minorias, na prática, constitui-se como “invisível” e que a língua de sinais, cultura e identidade Surda são consideradas como “baixo prestígio”, portanto, naturalizadamente invisíveis e inferiorizadas dentro e fora da comunidade acadêmica. A questão da falta de interação entre professor e alunos e da ausência de estratégia adequada e adaptada pelos professores devido a um desconhecimento da cultura surda e do “jeito de ensinar”. Metodologia: entrevista semiestruturada com sete alunas de pós-graduação, análise quantitativa através de estatística, e qualitativa através de análise baseada com as teorizações. Concluímos que na Educação Bilíngüe de/para Surdos, a fim de haver consciência bilíngue, os professores precisam ter preparo para uma educação diferenciada, novas metodologias e estratégias na educação de alunos Surdos. É necessário que a Coordenação Pedagógica esteja preparada e organize materiais educacionais com mais recursos para alunos surdos, com menos intérpretes e mais professores que dominem a Língua de Sinais.
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