Entre Tarsila do Amaral, Rosana Paulino y Sidney Amaral

Cuestiones raciales y memoria en la exposición Tiempos Fracturados del Mac-Usp

Autores/as

  • Rodrigo Vicente Rodrigues Universidade de São Paulo, Programa de Pós-Graduação em Estética e História da Arte; Museu de Arte Contemporânea da USP, São Paulo - Brasil https://orcid.org/0000-0003-3879-9500

DOI:

https://doi.org/10.29327/210932.12.2-6

Palabras clave:

MAC-USP. Memória. Exposições Museais. Questões Raciais na arte.

Resumen

Este artículo se centra en cinco obras de la nueva exposición de larga duración del MAC-USP, Tempos Fraturados, observando cómo una colección ya establecida pudo ser retrabajada proponiendo nuevas lecturas de carácter social, artístico, racial y político a partir de las mismas obras. Estas son: A Negra, de Tarsila do Amaral; Assentamento 2 y 3, de Rosana Paulino; y Meu coração brasileiro y Canto para Ogum, de Sidney Amaral. Nos basaremos en los estudios sobre exposiciones que las leen como discursos construidos de forma multifacética, ampliando los significados posibles de las obras expuestas. Partiremos del texto de Ulpiano de Menezes Do teatro da memória ao laboratório da História: a exposição museológica e o conhecimento histórico, observando la potencialidad de la exposición museal como un lugar privilegiado para la lectura crítica del mundo, no un mero repositorio de artefactos. Además, tratándose de un museo de arte, su colección tiene un valor mayor que el documental, ya que las obras conforman su significado junto al receptor, como afirma Umberto Eco en Obra Aberta. Otro texto utilizado en la lectura de la exposición es Passados presentes: mídia, política, amnésia, de Andreas Huyssen, que destaca la memoria como una fijación del mundo contemporáneo. El autor parte de la premisa de que ha habido un cambio de paradigma en los años recientes: la “emergencia de la memoria como una de las preocupaciones culturales y políticas centrales de las sociedades occidentales”, caracterizando un “retorno al pasado”, lo que necesariamente atraviesa los discursos decoloniales que contrarían visiones de la modernidad de los siglos XIX y XX y del primer modernismo.

Biografía del autor/a

Rodrigo Vicente Rodrigues, Universidade de São Paulo, Programa de Pós-Graduação em Estética e História da Arte; Museu de Arte Contemporânea da USP, São Paulo - Brasil

Rodrigo Vicente é doutorando e mestre em Estética e História da Arte pela Universidade de São Paulo; pesquisa crítica de arte no Brasil e suas ligações com a Itália, além de desenvolver projetos e outras pesquisas nas áreas de literatura e música (popular e de concerto) e artes visuais.

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Publicado

2024-12-27

Cómo citar

Rodrigues, R. V. . (2024). Entre Tarsila do Amaral, Rosana Paulino y Sidney Amaral: Cuestiones raciales y memoria en la exposición Tiempos Fracturados del Mac-Usp. Muiraquitã: Revista De Letras E Humanidades, 12(2). https://doi.org/10.29327/210932.12.2-6