Patrimônio histórico e poder
arte e política no ordenamento espetacular da “acreanidade”
DOI:
https://doi.org/10.29327/216340.3.1-6Keywords:
Memória, História, Museu, Palácio Rio Branco, Amazônia AcreanaAbstract
O presente artigo tem como foco a análise do processo de transformação do Palácio “Rio Branco”, sede do governo do estado do Acre, em museu histórico e, portanto, uma espécie de lugar da memória da sociedade e da população da Amazônia acreana. Projetado em fins da década de 1920, o palácio “Rio Branco” também serviu como residência oficial do governador até meados dos anos 1970, quando passou a funcionar somente como sede administrativa do executivo acreano. Para os objetivos presentes neste artigo, no entanto, o que interessa é discutir que, após a sua “revitalização”, em 2002, a funcionalidade do prédio foi alterada, passando a ser constituir como museu, com temáticas selecionadas e rigorosa orientação de guias, previamente instruídos para “relatar os fatos históricos” que o “museu do palácio” passara a abrigar, como forma de difusão da cristalizada história oficial desse estado amazônico.
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