Tytãn Fi Vãsãn Rike Han

Lute como uma mulher indígena

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/268903.6.1-22

Resumo

Esta entrevista apresenta a trajetória da Camila MigSá, mulher Kanhgág do clã Kamé de 35 anos, que vem desenvolvendo diversas ações de retomada, como colaboradora da Mídia Índia Oficial; participando das exposições “Véxoa: Nós sabemos” realizada em 2020, na Pinacoteca de São Paulo, “Retomada da Imagem” e “Mejtere: histórias recontadas” no Museu Paranaense, em 2021 e 2023; atuando no projeto PutaPeita, a qual apresenta um pouco da sua biografia e o preconceito sofrido pelos povos indígenas; participando de diversas manifestações na cidade de Curitiba e Brasília; dentre outras atividades. O encontro que oportunizou este diálogo foi realizado no dia 24 de março de 2022, na Universidade Federal do Paraná, no campus Agrárias, na cidade de Curitiba. Trago um esboço deste momento compartilhado e observo que as mulheres indígenas, em geral, sofrem duas ou mais exclusões sócio políticas. Por isso, a importância de criar espaços de escuta, como essa conversa, que mostra uma outra perspectiva do feminismo, além das histórias de uma mulher indígena que vem lutando junto com os povos indígenas pela demarcação de terra, pela natureza, pela vida.

Biografia do Autor

Flávia Gisele Nascimento, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação, na Linha de Pesquisa Linguagem, Corpo e Estética na Educação da Universidade Federal do Paraná. Membro do Grupo de Pesquisa Rizoma: Laboratório de Pesquisa em Filosofia da Diferença e Arte Educação da UFPR. 

Camila Mīg Sá dos Santos da Silva, Universidade Federal do Paraná

Mãe de dois filhos, uma das lideranças indígenas da aldeia Kakané Porã, etnocomunicadora, artista, ativista e estudante do curso de Licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná.

Downloads

Publicado

2023-08-18

Como Citar

Nascimento, F. G., & Mīg Sá dos Santos da Silva, C. . (2023). Tytãn Fi Vãsãn Rike Han: Lute como uma mulher indígena. Das Amazônias, 6(01), 373–386. https://doi.org/10.29327/268903.6.1-22