Plantas ancestrais e a pesquisa interdisciplinar em diálogo com a perspectiva antropológica
DOI:
https://doi.org/10.29327/268903.6.1-21Resumo
A região amazônica é amplamente conhecida pela sua rica biodiversidade (SCHUBART, 1990) e os conhecimentos ancestrais das populações que nela habitam desde tempos ancestrais são fundamentais no trato desta questão. Neste estudo, buscou-se identificar como os saberes ancestrais sobre plantas são apresentados nas pesquisas realizadas no âmbito dos cursos de pós-graduação da Universidade Federal do Pará (UFPA). Metodologicamente, esse estudo baseou-se na pesquisa de cunho bibliográfico tendo como referência as investigações realizadas no âmbito do ensino da pós-graduação da UFPA, de diferentes áreas e subáreas de conhecimento. O recorte temporal foi o intervalo entre os anos 2016 a 2020. A opção pela investigação de cunho bibliográfico se deve a diferentes fatores como, por exemplo, o fato de contribuir na identificação do estágio atual do conhecimento (GIL, 2010; PIZZANI et al.,2012) sobre o tema escolhido para a pesquisa. A partir do levantamento realizado, em consonância com o suporte teórico de autores da antropologia, percebe-se um direcionamento maior das pesquisas sobre plantas para a área das ciências exatas e das ciências da saúde, com foco na produção de fármacos e medicamento para uso medicinal. Evidenciou-se que as obras que dialogam com as ciências humanas demostram a importância desse elemento para a constituição social de diversas comunidades, como é o caso das comunidades quilombolas, pois são mecanismos para constituir as paisagens e como um local próprio para o bem-estar.
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