Disputas entre medicinas
prática e ensino médico e as artes de curar no Brasil e nas Amazônias no século XIX
DOI:
https://doi.org/10.29327/268903.4.1-3Resumo
Neste trabalho, busco tratar sobre a constituição da classe médica no decorrer do século XIX no Brasil e nas Amazônias e seus confrontos contra os praticantes das artes de curar na assistência e no tratamento das enfermidades por estes segmentos a população. Também pretendo fazer diálogo com as transformações de concepção institucional sofridas pela classe médica na prática do ofício de cura e seus embates às artes de curar, e também o uso da imprensa como agente representativo e repressor dos terapeutas populares e suas práticas e seu caráter ambíguo a estes segmentos sociais juntamente com os governos locais. Como base na discussão desta temática, utilizam-se os artigos de Aldrin Moura Figueiredo, Luiz Otávio Ferreira, Gabriela dos Reis Sampaio para fundamentação da abordagem aqui desenvolvida. Busco, neste trabalho, compreender e dialogar como esses modos e práticas de cura, presentes nas populações das Amazônias e nas demais regiões do país, resistiram aos processos de restrição, proibições por governos autoritários e órgãos reguladores, e como as artes de curar continuam a desempenhar seu papel principal – curar doenças e resistir aos processos de modernização e autoritarismo por parte do poder público e da ciência.
PALAVRAS-CHAVE: Artes de curar; Saúde; Amazônias; Ciência.
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