A fronteira amazônica brasileira como espaço de desenvolvimento, conflitos e resistência
DOI:
https://doi.org/10.29327/268903.6.1-14Resumo
O presente artigo tem como objetivo discutir sobre o processo de ocupação e desenvolvimento na Amazônia brasileira, principalmente, às questões relacionadas aos conflitos sociais, ambientais e econômicos desencadeados por esse modelo de desenvolvimento na região. Como fontes, optou-se pelas contribuições bibliográficas de autores consagrados na área. A dinâmica de ocupação e desenvolvimento na Amazônia brasileira foi e continua sendo marcada pela exploração predatória de seus recursos naturais. Sendo esta a maior floresta tropical do planeta e dos últimos espaços que ainda restam alguns recursos para alimentar o sistema capitalista, a Amazônia vem sendo abruptamente destruída nas últimas décadas. Não somente seu espaço vem sendo substituído pelos grandes empreendimentos, como também à sua população, em particular àquelas que mantém o modo de vida tradicional e que dependem de suas terras para garantir sua sobrevivência. Conclui-se que o desenvolvimento na Amazônia é um desenvolvimento contraditório, porque suas riquezas não são convertidas em investimento local. Enquanto populações tradicionais ou pequenos produtores vivem em constante temor em perder suas terras, o mercado capitalista consegue usurpar cada recurso que ele encontrar, não se preocupando com a sua finitude.
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