A História da Madeira-Mamoré

Medos, desafios e enfrentamentos na construção da EFMM

Autores

  • Rosa Thaís Neves Hydall Universidade Federal do Acre

DOI:

https://doi.org/10.29327/268903.4.1-13

Resumo

Este estudo pretende discorrer os impactos econômicos e sociais, através de uma leitura histórica da construção, em plena floresta equatorial amazônica da estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), com aporte teórico do romance de Barros Ferreira (1963). Baseando as análises documentais deste estudo, mostrando a trajetória de imigrantes que, em sua maioria, vieram à contragosto para os trabalhos na Amazônia, a construção da linha de telégrafo de Rondon que ocorria no mesmo período da referida EFMM, a maneira como chegavam os imigrantes na região e as histórias de vidas de diversos trabalhadores, com suas experiências e memórias. Através destes relatos que surge uma visão crítica do trabalho escravo e todo o contexto que se passava no período de 1907 a 1915 com a ideia de progresso rumo à região amazônica ligando Rondônia e mais tarde outros estados brasileiros à Bolívia, viabilizando o transporte de mercadorias acordado no Tratado de Petrópolis em 1903. Que por fim, resulta na análise literária deste plano de progresso que ligaria as fronteiras e posteriormente escravizaria a Amazônia.

PALAVRAS-CHAVE: Madeira-Mamoré; Imigrantes; Amazônia; Memórias.

Biografia do Autor

Rosa Thaís Neves Hydall, Universidade Federal do Acre

Bacharelanda em História pela Universidade Federal do Acre – UFAC, 8º período. Foi bolsista no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC/UFAC, desenvolvendo o projeto de pesquisa: Entrecruzos culturais e identitários: os enunciados dos corpos nas bordas interamazônias, sob orientação da Drª Geórgia Pereira Lima. Cursou Arte Dramática, com ênfase em interpretação teatral, administrada pela Usina de Arte Joao Donato.

Downloads

Publicado

2021-06-19

Como Citar

Neves Hydall, R. T. (2021). A História da Madeira-Mamoré: Medos, desafios e enfrentamentos na construção da EFMM. Das Amazônias, 4(1), 164–174. https://doi.org/10.29327/268903.4.1-13