Diz(narrando)

uma análise de represent(ações) e discurso sobre a Amazônia e o Acre

Autores

Resumo

O presente artigo foi articulado a partir da disciplina "Culturas, Linguagens e Sociedades Amazônicas", oferecida pelo Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagem e Identidade da Universidade Federal do Acre (UFAC). O objetivo delineado foi examinar as narrativas formadas (a partir de jornais, fotografias e documentos) sobre a Amazônia e o Acre. Assim, é importante refletirmos sobre o papel das narrativas na construção/representação da história por meio dos discursos. Os aspectos teóricos-metodológicos foram a pesquisa bibliográfica-documental a partir da seleção de alguns recortes de jornais, fotografias e documentos, que narram a formação discursiva da Amazônia e do Acre. Nesse sentido, as abordagens teórico-metodológicas de autores renomados como Orlandi (1999), Gondim (1994), Pizarro (2012), Silva (2020), Barros (2016), Albuquerque (2016), Silva (2020), entre outros. Por fim, A Amazônia e o Acre são produzidos discursivamente  por um olhar externo, e que consolidou uma versão voltada para a grandiosidade, fascínio, exótico, entre outras representações. Por isso, desdizer é um processo de trazer à tona essas histórias produzidas na rua, nos bares, nos cabarés, ou seja, em uma dimensão a contrapelo. Esse movimento de diz(narrar) é observar fluxos outros construídos no campo da linguagem, embora a linguagem seja geralmente vista como um domínio, ela também pode atuar como uma forma de resistência.

Biografia do Autor

Danilo Rodrigues do Nascimento, Universidade Federal do Acre

Doutorando em Letras (bolsista Capes) pelo Programa de Pós-graduação em Letras: Linguagem e Identidade da Universidade Federal do Acre (Ufac), na linha de pesquisa: Língua(gens) e Formação Docente. Mestre em Letras: Linguagem e Identidade pela Ufac. Possui graduação História: em Licenciatura (2022) e bacharelado (2018) pela mesma instituição, onde atua como professor substituto do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) (2022). é pesquisador do no Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI-UFAC), , trabalhando nas seguintes temáticas: formação docente, Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, movimento indígena e educação escolar indígena no Acre.

Risonete Gomes Amorim, Universidade Federal do Acre

Graduada em Letras Vernáculas pela Universidade Federal do Acre - UFAC (2001). Especialista em Psicopedagogia pela Associação Varzeagrandense de Ensino e Cultura - Faculdades Integradas de Várzea Grande -FIVE ( 2004 ) MB em Gestão Pública com Ênfase em Controle Externo - UNINTER - Faculdade Internacional de Curitiba - Grupo Educacional e Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão. . Mestranda do Programa de Pós- graduação em Letras, Linguagem e Identidade (PPGLI). UFAC Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa

Thais Albuquerque Figueiredo, Universidade Federal do Acre

Licenciada em História pela Universidade Federal do Acre (UFAC), mestranda no Programa de Pós-graduação Letras: Linguagem e Identidade (PPGLI/UFAC), pesquisadora nos grupo: Narrativa, Literatura e Jornalismo (NALIJOR) e História e Cultura, Linguagem, Identidade e Memória (GPHCLIM).

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Publicado

2024-12-03

Como Citar

Rodrigues do Nascimento, D., Gomes Amorim, R. ., & Albuquerque Figueiredo, T. (2024). Diz(narrando): uma análise de represent(ações) e discurso sobre a Amazônia e o Acre. Das Amazônias, 7(2), 169–186. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/amazonicas/article/view/7467