NOTAS SOBRE A INVIABILIDADE DA EDUCAÇÃO EM EaD NOS QUILOMBOS DO MARANHÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/268346.9.21-1

Palavras-chave:

Educacao, Maranhao, Quilombos, Sociologia, Antrpologia, Geografia, Brasil

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar a possível viabilização do Ensino em EaD em quilombos maranhenses e os desafios enfrentados por essas populações para que haja acesso à internet e outras tecnologias, bem como estas ferramentas podem ser úteis para o ingresso e manutenção do ensino nas comunidades quilombolas afastadas dos centros urbanos, com dificuldades na locomoção para cidades dando continuidade e gerenciamento de seus estudos. Com isso, busca-se compreender os meandros que levam para tal viabilização e como esta modalidade de ensino pode contemplar as comunidades quilombolas do Estado do Maranhão, ajudando-o no desenvolvimento de seus pares e consequentemente dos seus respectivos quilombos. Com base em uma perspectiva historiográfica e sociológica, o foco será o campo de estudo sobre as relações de como o ensino e as comunidades quilombolas se congreguem e os seus desafios e enfrentamentos para implementação viável e coerente do Ensino a distância nestas comunidades.

Palavras-chave: Educação a Distância; Maranhão; Quilombo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Margarida da Conceição, Universidade Federal do Maranhão

Possui graduação em Geografia pela Universidade Estadual do Maranhão (2016), graduação em Sociologia pelo Centro Universitário Internacional (2023) e mestrado em Sociologia pela Universidade Federal do Maranhão (2024). Tem experiência na área de Ciências Humanas com ênfase em Antropologia, Geografia e Sociologia com metodologias voltadas para Memória e História Oral. E-mail: margarida.conceicao@discente.ufma.br

Filipe André Von Nordeck Ferreira, Universidade Federal do Maranhão

Professor Substituto no Curso de Licenciatura em Ciências Humanas (LCH) da Universidade Federal do Maranhão. Mestre no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFMA. Possui Graduação em Sociologia pela Universidade do Minho (Ciências Sociais - UFPI) e Mestrado em Sociologia - Desenvolvimento e Políticas Sociais também pela UMinho (PPGS -UFG). É Licenciado em Letras Inglês pela Faculdade Estácio de Sá, especialista em Direitos Humanos pela Faculdade Adelmar Rosado (FAR, Teresina - PI), e especialista em Educação com Ênfase nos Ensinos Fundamental

Vanda Pantoja, Universidade Federal do Maranhão

Professora associada III da Universidade Federal do Maranhão/ Campus II. Líder do Grupo de Pesquisa Território, Desenvolvimento, Gênero e Modernidade - TDeGeM. Atua no Programa de Pós-Graduação em Sociologia PPGS/UFMA. Possui Graduação em Licenciatura e Bacharelado em Geografia (UFPA/2004), Mestrado em Antropologia(UFPA/PPGSA - 2006) e doutorado em Ciências Sociais (UFPA/PPGSA-2011) com estágio PROCAD na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Prêmio Políticas Públicas para Mulheres pela FAPEMA em 2021. Menção Honrosa Orientação em Dissertação de Mestrado pela FAPEMA em 2022. E-mail: vanda.pantoja@ufma.br

Referências

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: 1988.

______. Decreto n. 4.887, de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Diário Oficial da União, Brasília: Presidência da República, 2003.

_______. Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília: Presidência da República, 2017.

BURKE, Peter. O que é História Cultural. Rio de. Janeiro: Jorge Zahar, 2005

CARVALHO, Maria Celina Pereira de. Et Al. A atualização do conceito de Quilombo: identidade e território nas definições teóricas. Revista Ambiente e sociedade, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/asoc/n10/16889.pdf. Acessado em: 28 de agosto de 2020

COSTA, Adriano Ribeiro da. A Educação a distância no Brasil: concepções, histórico e bases legais. Recife. Revista Científica da Fasete, 2017.

CARRIL, Lourdes de Fátima Bezerra. Os desafios da educação quilombola no Brasil: o território como contexto e texto. Sorocaba: Revista Brasileira de Educação, 2017.

FURTADO, Marcella Brasil. Et Al. Cultura e subjetividade quilombola: uma leitura a partir da psicologia cultural

FURTADO, Marivania Leonor Souza. Aquilombamento no Maranhão: um rio grande de (im) possibilidades. Presidente Prudente: Universidade Estadual Paulista, 2012.

G1. Maranhão tem maior índice de casas sem internet do país, diz IBGE. 2018. Disponível em: < https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2018/12/20/maranhao-tem-maior-indice-de-domicilios-sem-acesso-a-internet-do-pais-segundo-ibge.ghtml>. Acessado em: 03 de setembro de 2020.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

SOUSA, Igor Thiago Silva de. Comunidades quilombolas no Maranhão: a ACONERUQ e o Moquibom na cena política. São Luís: UFMA, 2017.

VOGT, Gabriel Carvalho. O artigo 68 do Ato das disposições constitucionais transitórias (ADCT) como instrumento de reparação: território, identidade e políticas de reconhecimento. Revista O Social em Questão, 2014. Disponível em: http://osocialemquestao.ser.puc-rio.br/media/OSQ_32_7_Vogt_WEB.pdf. Acessado em: 31 de agosto de 2020.

WHITE, Leslie A.; DILLINGHAM, Beth. O conceito de cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009.

Downloads

Publicado

27.03.2025

Como Citar

DA CONCEIÇÃO, Margarida; NORDECK FERREIRA, Filipe André Von; PANTOJA, Vanda. NOTAS SOBRE A INVIABILIDADE DA EDUCAÇÃO EM EaD NOS QUILOMBOS DO MARANHÃO. Communitas, Rio Branco, v. 9, n. 21, p. e8018, 2025. DOI: 10.29327/268346.9.21-1. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/8018. Acesso em: 24 abr. 2025.