Dossiê Temático
v. 5 n. 9 (2021): POLÍTICAS PÚBLICAS E IGUALDADE DE GÊNERO: estratégias de resistência e existência
JÚLIA LOPES DE ALMEIDA E AS MULHERES BRASILEIRAS EM FINAIS DOS OITOCENTOS E INÍCIO DO SÉULO XX
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES - FFP/UERJ
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Enviado
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fevereiro 7, 2021
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Publicado
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2021-03-30
Resumo
Resumo:
Julia Lopes de Almeida (1862-1934) editou cerca de 40 obras entre Portugal, Brasil e França, de 1886 até 1934. Foi reconhecida como abolicionista e feminista. Como escritora, constou da lista dos intelectuais que planejaram a fundação da Academia Brasileira de Letras. Porém, não fez parte da mesma por ser mulher. Os valores patriarcais e os preconceitos que se tinha à época não permitiram que ela fosse membro fundador. A metodologia usada neste estudo é o paradigma indiciário de Ginzburg, analisando a obra da autora, jornais e revistas da época e uma entrevista com um de seus netos. O texto para análise e aprofundamento será seu romance “A falência”. Na obra desta mulher encontramos indícios, pistas e sinais que ressaltam realidades e cotidianos sobre a condição das mulheres em finais do século XIX e início do século XX. A intenção deste estudo é trazer contribuições que possam somar subsídios para os estudos de gênero no Brasil.
Referências
Referências:
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