Libras pernambucana
subsídios para uma proposta lexicográfica regional
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.10.2-19Palabras clave:
Libras. Dicionário. Lexicografia. Variação linguística. Ensino/aprendizagemResumen
Este artigo traz um fragmento de uma pesquisa em desenvolvimento para criação de um dicionário intitulado “Libras Pernambucana”, do Grupo de Pesquisa e Estudos do Léxico da Libras – GRUPELL da UFPE, com sinais da Língua Brasileira de Sinais usados pela comunidade surda pernambucana. O objetivo é compor um corpus significativo da Libras, levando em consideração o regionalismo presente nos sinais encontrados nas micro e macro regiões do Estado e expressões que sejam típicas de Pernambuco. A obra, ao ser finalizada, terá uma versão impressa e outra em formato digital. Nossa intenção é que o dicionário seja utilizado para pesquisas de sinais que são utilizados pelos surdos pernambucanos e como material de apoio ao processo ensino/aprendizagem dos conteúdos escolares nos diferentes níveis de ensino da Educação Básica, no aprendizado da Libras na Educação Superior e na produção de material didático para educação de surdos.
Citas
BAGNO, M. Gramática Português do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2011.
CAMPELLO, B.; CALDEIRA, P.T. Introdução às fontes de informação. 2. Ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008.
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue: Língua Brasileira de Sinais: Libras. São Paulo: EdUSP, 2001. V1 e V2.
BRASIL. Decreto nº 5626. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2022, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e art. 18 da lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Publicada no Diário Oficial da União em 22/12/2005.
________. Série 4 Atualidades Pedagógicas – 4/MEC/SEESP. Língua Brasileira de Sinais / organizado por Lucinda Ferreira Brito et.al. – Brasília: SESSP, 1998.
BIDERMAN, M. T. C. A face quantitativa da linguagem: um dicionário de freqüências do léxico do português contemporâneo. In Revista Alfa, v. 42, n. Esp. São Paulo, 1998, 161-181.
_________. Os dicionários na contemporaneidade: arquitetura, métodos e técnicas. In: OLIVEIRA, A. M. P. P.; ISQUERDO, A. N. Organizadores. As ciências do léxico: lexicologia, lexicografia, terminologia. Campo Grande: Ed. UFMS; 2001a. p. 129-142.
FARIAS KLIMSA, S. B. Proposta de dicionário infantil bilíngue Libras/Português. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Paraíba, João Pessoa, Paraíba, 2016.
FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.
FERREIRA-BRITO, L.; LANGEVIN, R. Sistema Ferreira-Brito-Langevin de Transição de Sinais. In: FERREIRA-BRITO, L. Por uma gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Babel, 1995.
GARCIA, R. K. P. Um estudo sobre a expressão gramatical da polidez em Libras. Dissertação de Mestrado - Instituto de Letras, Universidade de Brasília, Brasília. 2018.
KRIEGER, M. da G. A obra e o fazer dicionarísticos. Cadernos do IL 10, p.9-16, jul.1993.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2018.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua Brasileira de Sinais: Estudos linguísticos. Porto Alegre: Armted,2004.
__________; PIZZIO, A. L.; REZENDE, P. L. F. Língua brasileira de sinais I. Florianópolis: UFSC, 2009
PONTES, A. L. Dicionário para uso escolar: o que é, como se lê. Fortaleza: EdUECE. 2009
SOFIATO, C. G. Do desenho à litografia: a origem da língua brasileira de sinais. Tese de Doutorado, Instituto de Artes, Universidade de Campinas, Campinas, 2011.
VILARINHO, M. M. de O. Proposta de Dicionários Informatizado Analógico da Língua Portuguesa. 2013. 307f. Tese (Doutorado de Linguística) – Instituto de Letras, Universidade de Brasília, Brasília. 2013.
XAVIER, A. N. Variação fonológica na libras: um estudo da alternância no número de articuladores manuais envolvidos na produção dos sinais. XVI Seminário de Teses em Andamento. Revista do Seta v. 5, 2011.