Religiões de matriz africana no território de Rondônia
uma revisão sistemática da produção acadêmica
DOI:
https://doi.org/10.29327/268903.8.2-9Palavras-chave:
Religiões Afro-Brasileiras, Rondônia, Juventudes de Terreiro, Revisão Sistemática, UmbandaResumo
Este artigo apresenta os resultados de uma revisão sistemática da literatura sobre as religiões de matriz africana no estado de Rondônia, realizada no âmbito de um projeto de iniciação científica desenvolvido por estudantes dos cursos técnicos integrados ao ensino médio do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Campus Guajará-Mirim. A pesquisa está vinculada ao projeto “Juventudes de Terreiro em Guajará-Mirim: umbanda e construção de identidades pessoais e projetos de vida”, cujo objetivo é refletir sobre a contribuição das vivências religiosas da umbanda na formação identitária e nos projetos de vida de jovens praticantes. A revisão teve como objetivo mapear e analisar a produção acadêmica sobre o tema, utilizando os portais Google Acadêmico e Periódicos CAPES. Foram identificadas 559 publicações no Google Acadêmico e, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 18 trabalhos foram selecionados para análise. Os resultados revelaram três categorias temáticas principais: memória e territorialidade religiosa; sincretismo e hibridismo e intolerância religiosa e racismo. A análise indica uma produção acadêmica ainda concentrada em Porto Velho, voltada sobretudo à preservação da memória e aos processos de afirmação religiosa. A revisão evidencia a importância das religiões de matriz africana na constituição das subjetividades amazônicas e aponta a necessidade de novas investigações que valorizem as experiências das juventudes de terreiro em regiões fronteiriças como Guajará-Mirim.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Augusto Rodrigues de Sousa, Gustavo Henrique Brandão Alves, João Gabriel dos Santos Almeida

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.