Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem

a coexistência do sagrado e do profano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/268903.8.1-3

Palavras-chave:

Sagrado, Profano, Ressignificação cultural

Resumo

O presente trabalho apresenta um estudo sobre a Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem situada na Ilha da Boa Viagem, localizada na Baía de Guanabara, em Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. A ilha é historicamente significativa e simboliza a devoção religiosa desde o período colonial. A igreja exemplifica como o espaço sagrado e profano coexistem e se transformam ao longo do tempo. Inicialmente um local de adoração para marinheiros e viajantes, a capela reflete a religiosidade colonial e as influências sociais e culturais da época, incluindo a exclusão dos escravizados. O estudo destaca a interação entre o sagrado e o profano, conforme a teoria de Mircea Eliade, mostrando como a capela se adapta às mudanças culturais, sociais e econômicas. A arquitetura da igreja e seus elementos simbólicos, como a imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem e o piso modernizado, ilustram a transformação do espaço profano em sagrado e como a sacralidade é conferida através de ritos e símbolos. A análise oferece uma compreensão contextualizada da coexistência e influência mútua entre o sagrado e o profano, contribuindo para as ciências das religiões e ilustrando a complexidade das experiências religiosas e culturais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Camila de Lourdes das Neves Silva Silvestre, Universidade Federal da Paraíba

Discente da Licenciatura em Ciências das Religiões pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Extensionista no Projeto de Extensão "Cultura Indígena da Paraíba, Povo Tabajara, Resistência e Identidade através de Práticas Socioeducativas" pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Áreas de pesquisa e interesse: Espiritualidade e Saúde e Filosofia das Religiões.

Downloads

Publicado

2025-04-05

Como Citar

de Lourdes das Neves Silva Silvestre, C. (2025). Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem: a coexistência do sagrado e do profano. Das Amazônias, 8(1), 26–37. https://doi.org/10.29327/268903.8.1-3

Edição

Seção

Religião, sociedade e fronteira

Artigos Semelhantes

1 2 3 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.